Hoje a Paróquia de São Vicente Ferrer está em festa é dia da tradicional “Coroação de Nossa Senhora”. A cada ano uma representação de Maria é contemplada com a coroa. E este ano será coroada a imagem de Nossa Senhora de Lourdes em homenagem ao aniversário de 50 anos de construção da Gruta na Igreja Matriz de Lavras da Mangabeira, iniciativa do nosso querido e inesquecível Padre Alzir Sampaio. O evento terá inicio às 19 horas com missa em frente a Matriz, presidida pelo Padre Evaldo Alves e em seguida acontecerá a coroação. Raquel Lopes Gonçalves representará Santa Bernadete e Jadna Alísia Araújo coroará Nossa Senhora.Encerrada a Missa tem um canto para organizar a entrada dos anjos, na voz de Elisângela, depois Ivo Teles cantará uma música de Pe. Marcelo Rossi. Em seguida será feito um pequeno relato sobre as Santas representadas pelas meninas. Todos os cantos ficarão sob a responsabilidade da Equipe de Liturgia e da Equipe de Cânticos Menino Jesus e quem vai emprestar sua bela voz para cantar o Hino de Coroação é Mariquinha Queiroz. Em breve será publicada as fotos do evento. Parabéns a Paróquia de São Vicente Ferrer por manter tão nobre tradição.
sábado, 31 de maio de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Coroação de Nossa Senhora -2007.
O dia 31 de maio faz parte do calendário festivo de Lavras da Mangabeira, é o dia da Coroação de Nossa Senhora. Festa que reúne toda a comunidade em frente à Igreja Matriz de São Vicente Ferrer e com grande devoção e fervor acontece a cerimônia da coroação. O altar é cuidadosamente ornamentado por uma equipe responsável pela organização do evento.
Este ano a imagem coroada fugiu a tradição, em anos anteriores sempre foi à imagem de Nossa senhora das Graças ou Nossa Senhora de Fátima que era coroada, mas no ano de 2007, devido aos muitos acontecimentos religiosos no Brasil, como a visita do Papa Bento XVI, a canonização do primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, a beatificação de Madre Paulina e a Conferência Geral do Episcopado Latino-americano em Aparecida, São Paulo.A comunidade achou por bem coroar a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. A imagem foi exposta no altar dentro de uma barca, com os pescadores e suas redes, lembrando como Nossa senhora Aparecida foi encontrada.
Ela foi coroada por Maria Vitória Correia de Almeida Gomes, 7 anos, filha de Karine Correia de Almeida.
Este ano a imagem coroada fugiu a tradição, em anos anteriores sempre foi à imagem de Nossa senhora das Graças ou Nossa Senhora de Fátima que era coroada, mas no ano de 2007, devido aos muitos acontecimentos religiosos no Brasil, como a visita do Papa Bento XVI, a canonização do primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, a beatificação de Madre Paulina e a Conferência Geral do Episcopado Latino-americano em Aparecida, São Paulo.A comunidade achou por bem coroar a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. A imagem foi exposta no altar dentro de uma barca, com os pescadores e suas redes, lembrando como Nossa senhora Aparecida foi encontrada.
Ela foi coroada por Maria Vitória Correia de Almeida Gomes, 7 anos, filha de Karine Correia de Almeida.
Oh! Maria bela virgem
Mãe do verbo tão querida
Pelo verbo concebida
Sem a culpa de origem
Lavras vos saúda agora
Minha mãe senhora minha
Porque sois nossa rainha
Nossa única senhora
Lavras hoje vos consagra
A vossa coroação
E todo coração de Lavras
É do vosso coração.
Sob vosso olhar sublime
Nada teme o pecador
Porque vosso puro amor
As nossas almas redimem
Poderosa, medianeira
Trescalante conceição
Eis a grande proteção desse povo pecador
Lavras hoje vos consagra
A vossa coroação
E todo coração de Lavras
É do vosso coração.
Pelo vosso amado Jesus
Pela vossa castidade
Poderosa majestade
Que céus e terras conduz
Como a tudo Deus perdoa
Pela vossa intercessão
Recebei por gratidão
Esta singela coroa.
Lavras hoje vos consagra
A vossa coroação
E todo coração de Lavras
É do vosso coração.
A vossa coroação
E todo coração de Lavras
É do vosso coração.
Sob vosso olhar sublime
Nada teme o pecador
Porque vosso puro amor
As nossas almas redimem
Poderosa, medianeira
Trescalante conceição
Eis a grande proteção desse povo pecador
Lavras hoje vos consagra
A vossa coroação
E todo coração de Lavras
É do vosso coração.
Pelo vosso amado Jesus
Pela vossa castidade
Poderosa majestade
Que céus e terras conduz
Como a tudo Deus perdoa
Pela vossa intercessão
Recebei por gratidão
Esta singela coroa.
Lavras hoje vos consagra
A vossa coroação
E todo coração de Lavras
É do vosso coração.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
História da Paróquia.
A criação da Freguesia de São Vicente Férrer de Lavras, foi no dia 30 de agosto de 1813, desmembrada do Icó. Era filial da Freguesia de Nossa Senhora da Expectação. O patrimônio da Freguesia é de meia légua de terra do lado do Rio Salgado, em que fica situada a Matriz, pertencendo-lhe desde o Riacho da Pendência até a Caiçara. Desmembram-se dela a Freguesia de São Raimundo Nonato de Várzea Alegre, de acordo com a Lei nº1.076, de 30 de novembro de 1863; parte da Freguesia de São Pedro do Crato, de acordo com a Lei nº 1.362, de 9 de novembro de 1870; a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Umari, conforme a Lei nº 1.686, de 2 de setembro de 1875, que somente a 18 de agosto de 1882 foi executada canonicamente. Por fim, desmembrou-se grande parte da freguesia do Menino Jesus de Aurora, instituída por Ato do Bispo D. Joaquim José Vieira, de 27 de junho de 1893. As vilas de Quitaiús e Mangabeira que pertencem ao município de Lavras constituem cada uma, paróquia independente. A primeira de Nossa Senhora do Rosário e a segunda de São Sebastião.
A Freguesia teve como primeiro vigário o reverendo Padre José Joaquim Xavier Sobreira, lavrense, filho do Capitão-Mor e Comandante Geral da Vila de São Vicente Férrer das Lavras, Francisco Xavier Ângelo e sua primeira mulher, Ana Rita de São José, irmão de pai e mãe do vigário coadjutor em Lavras, Padre Cosme Francisco Xavier Sobreira e Padre Francisco Xavier Gonçalves Sobreira. De 1814 a 1823, foi vigário Colado, ajudado pelos pró-párocos Padre João Correia da Costa Sobreira, José Felipe da Cunha e Cosme Francisco Xavier Sobreira e Joaquim de Figueiredo Arnaud.
De 1824 a 1830, fica a frente da Freguesia de São Vicente Férrer, o Vigário encomendado, Padre Antônio José Ribeiro.
De 1830 a 1831, Padre Alexandre Francisco Cerbelon Verdeixa, Vigário encomendado (Batizou Fideralina Augusto Lima).
De 1831 a 1832, Padre Manoel Joaquim Aires do Nascimento, Vigário encomendado.
1832 a 1833, Padre André Joaquim Aires do Nascimento, Vigário encomendado.
De 1833 a 1834, Padre Manoel da Silva e Souza, Vigário encomendado.
De 1834 a 1846, Padre Antônio Marques de Castilho, Vigário Colado e Padre Bernardino Pereira da Silva Lima, pró-pároco.
Em 1846, Padre Ricardo Francisco de Lemos, Vigário encomendado.
De 1846 a 1863, Padre Luiz Antônio Marques da Silva Guimarães, Vigário Colado.
Em 1863, Padre José Maria Freire de Brito, Vigário encomendado.
De 1863 a 1871, Padre Antônio Pereira de Oliveira Alencar, Vigário Colado.
Em 1872, Padre Antônio Alexandrino de Alencar, pró-pároco, no exercício do vicariato.
De 1872 a 1875, Padre Vicente Férrer de Pontes Pereira.
Quando Lavras passou a cidade, em 20 de agosto de 1884, era vigário Padre Meceno Clodoaldo Linhares, natural do Icó, tomou posse em 24 de janeiro de 1875 até o dia 2 de janeiro de 1924, quando faleceu.
Janeiro de 1924 a 13 de agosto de 1935, Padre Raimundo Augusto Bezerra.
Fevereiro de 1935 a 31 de janeiro de 1936, Padre José Fernandes Medeiros.
Fevereiro a dezembro de 1936, Padre Francisco de Assis Pita.
Janeiro de 1937 a abril de 1938, Padre Osvaldo Rocha, interino.
Maio de 1938 a setembro 1971, Padre Alzir Sampaio.
Agosto de 1971 a janeiro de 1972, Padre José Alves de Oliveira, substituto.
Fevereiro de 1972, Padre José Mota Mendes, substituto.
Fevereiro de 1972 a janeiro de 1975, Padre José Adauto de Alencar.
Janeiro a fevereiro de 1975, Padre José Francisco de Salatiel, substituto.
Agosto de 1975 a agosto de 1980, Padre Manoel Alves Feitosa.
24 de agosto de 1980 a maio de 1992, Padre José Pereira de Lima.
05 de junho a julho de 1992, Padre José Coringa.
19 de julho de 1992 a 28 de fevereiro de 1993, Padre Clairton Alexandrino de Oliveira.
21 de março de 1993 a 24 de junho de 2001, Padre Afonso Alves.
25 de junho de 2001 até hoje, Padre Benedito Evaldo Alves.
O dia do Padroeiro, São Vicente Férrer, é 5 de abril. A paróquia pertence a diocese do Crato.
CARACTERISTICAS DA IGREJA DE SAO VICENTE FERRER
Fachada:
Estilo Neo-clássico.
- frontispício reto. (1º e 2º período)
- simália reta (1º e 2º período)
- elementos decorativos em toda a fachada.
Torres:
- duas torres
- cobertas por folhas de alumínio.
Altares:
- presença de folhas e frutos nos entalhes.
- ninchos (2º e 3º período)
- presença de colunas e voluptas
- elementos decorativos grandes
- 3 imagens maiores, a de São Vicente Férrer, Santana e São José.
- presença das cores azul, branco e dourado (pequenos detalhes).
Altares Laterais:
- 2 paralelo ao Altar principal, cada um, possui 3 imagens.
- 2 paralelos a porta principal, possuindo uma imagem cada.
- Todas as imagens são datadas do Século XIX, em papel machê.
Teto:
- uma pintura simples, sem técnicas, mas que expressava a inocência do povo daquela época.
- no teto são pintadas nuvens e o fundo de cor clara.
Piso:
- mosaico (substituído por cerâmica).
A Freguesia teve como primeiro vigário o reverendo Padre José Joaquim Xavier Sobreira, lavrense, filho do Capitão-Mor e Comandante Geral da Vila de São Vicente Férrer das Lavras, Francisco Xavier Ângelo e sua primeira mulher, Ana Rita de São José, irmão de pai e mãe do vigário coadjutor em Lavras, Padre Cosme Francisco Xavier Sobreira e Padre Francisco Xavier Gonçalves Sobreira. De 1814 a 1823, foi vigário Colado, ajudado pelos pró-párocos Padre João Correia da Costa Sobreira, José Felipe da Cunha e Cosme Francisco Xavier Sobreira e Joaquim de Figueiredo Arnaud.
De 1824 a 1830, fica a frente da Freguesia de São Vicente Férrer, o Vigário encomendado, Padre Antônio José Ribeiro.
De 1830 a 1831, Padre Alexandre Francisco Cerbelon Verdeixa, Vigário encomendado (Batizou Fideralina Augusto Lima).
De 1831 a 1832, Padre Manoel Joaquim Aires do Nascimento, Vigário encomendado.
1832 a 1833, Padre André Joaquim Aires do Nascimento, Vigário encomendado.
De 1833 a 1834, Padre Manoel da Silva e Souza, Vigário encomendado.
De 1834 a 1846, Padre Antônio Marques de Castilho, Vigário Colado e Padre Bernardino Pereira da Silva Lima, pró-pároco.
Em 1846, Padre Ricardo Francisco de Lemos, Vigário encomendado.
De 1846 a 1863, Padre Luiz Antônio Marques da Silva Guimarães, Vigário Colado.
Em 1863, Padre José Maria Freire de Brito, Vigário encomendado.
De 1863 a 1871, Padre Antônio Pereira de Oliveira Alencar, Vigário Colado.
Em 1872, Padre Antônio Alexandrino de Alencar, pró-pároco, no exercício do vicariato.
De 1872 a 1875, Padre Vicente Férrer de Pontes Pereira.
Quando Lavras passou a cidade, em 20 de agosto de 1884, era vigário Padre Meceno Clodoaldo Linhares, natural do Icó, tomou posse em 24 de janeiro de 1875 até o dia 2 de janeiro de 1924, quando faleceu.
Janeiro de 1924 a 13 de agosto de 1935, Padre Raimundo Augusto Bezerra.
Fevereiro de 1935 a 31 de janeiro de 1936, Padre José Fernandes Medeiros.
Fevereiro a dezembro de 1936, Padre Francisco de Assis Pita.
Janeiro de 1937 a abril de 1938, Padre Osvaldo Rocha, interino.
Maio de 1938 a setembro 1971, Padre Alzir Sampaio.
Agosto de 1971 a janeiro de 1972, Padre José Alves de Oliveira, substituto.
Fevereiro de 1972, Padre José Mota Mendes, substituto.
Fevereiro de 1972 a janeiro de 1975, Padre José Adauto de Alencar.
Janeiro a fevereiro de 1975, Padre José Francisco de Salatiel, substituto.
Agosto de 1975 a agosto de 1980, Padre Manoel Alves Feitosa.
24 de agosto de 1980 a maio de 1992, Padre José Pereira de Lima.
05 de junho a julho de 1992, Padre José Coringa.
19 de julho de 1992 a 28 de fevereiro de 1993, Padre Clairton Alexandrino de Oliveira.
21 de março de 1993 a 24 de junho de 2001, Padre Afonso Alves.
25 de junho de 2001 até hoje, Padre Benedito Evaldo Alves.
O dia do Padroeiro, São Vicente Férrer, é 5 de abril. A paróquia pertence a diocese do Crato.
CARACTERISTICAS DA IGREJA DE SAO VICENTE FERRER
Fachada:
Estilo Neo-clássico.
- frontispício reto. (1º e 2º período)
- simália reta (1º e 2º período)
- elementos decorativos em toda a fachada.
Torres:
- duas torres
- cobertas por folhas de alumínio.
Altares:
- presença de folhas e frutos nos entalhes.
- ninchos (2º e 3º período)
- presença de colunas e voluptas
- elementos decorativos grandes
- 3 imagens maiores, a de São Vicente Férrer, Santana e São José.
- presença das cores azul, branco e dourado (pequenos detalhes).
Altares Laterais:
- 2 paralelo ao Altar principal, cada um, possui 3 imagens.
- 2 paralelos a porta principal, possuindo uma imagem cada.
- Todas as imagens são datadas do Século XIX, em papel machê.
Teto:
- uma pintura simples, sem técnicas, mas que expressava a inocência do povo daquela época.
- no teto são pintadas nuvens e o fundo de cor clara.
Piso:
- mosaico (substituído por cerâmica).
VIDA DE SAO VICENTE FERRER
São Vicente Férrer nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Abria seus olhos para um mundo marcado por múltiplas dificuldades. A "peste negra" havia assolado a Europa e, aos 13 anos de idade, ele já assistia a morte de várias pessoas com este mal.
A Espanha era habitada por judeus e muçulmanos e, entre estes, os intelectuais e nobres da época, assim como povo e escritores havia grandes diferenças de classes, de deveres, de direitos.
O ambiente religioso reinante ao longo de toda a vida de São Vicente Férrer foi cheio de conflitos. Basta dizer que havia um grande Cisma na Igreja, o Papa residia fora de Roma, em Avignon (França), por mais de 40 anos. Aos olhos dos cristãos, o pontificado havia perdido a unidade, a universalidade. Um agravante desta situação foram os impostos colocados ao povo pelo pontificado. Os italianos clamavam contra a "Ímpia Babilônia" (Avignon) e a desobediência aos papas da sede romana, alegando horrores feitos em nome da Igreja. Heresias surgiam no meio do povo e entre o próprio clero, que chegava a desconfiar da verdadeira autoridade papal. Neste clima social e religioso, enegrecido pelo Cisma da Igreja desenvolveu-se a vida e pregação de São Vicente Férrer.
Seu pai era Guilhermo Férrer e sua mãe se chamava Constanza Miquel. Eram ao todo 8 filhos: 3 homens e 5 mulheres. Os nomes conhecidos de seus irmãos são: Constanza, Francisca, Inês, Pedro e Bonifácio.
De família tradicionalmente católica, Vicente e Bonifácio muito cedo tornaram-se sacerdotes, mais precisamente freis dominicanos. Vicente Férrer estudou em Barcelona (Espanha) e Toulouse (França), onde se especializou no conhecimento das línguas orientais e na Sagrada Escritura. Nosso dominicano pregava pelo menos 3 sermões diários. Pregou na Espanha, Itália, França e Inglaterra, andando sempre a pé e acompanhado de grande multidão. Faziam parte de suas caminhadas, homens letrados, confessores, mendigos, escritores que anotavam seus sermões. Mais tarde, Vicente Férrer teve uma perna machucada que lhe causou certas dificuldades em seu trabalho missionário; passou a viajar em um burrinho e levava um pequeno órgão, com o qual compunha suas músicas.
Apesar de sua aparência simples, Vicente Férrer foi um dominicano muito culto e sua cidade natal o agracia, até hoje, com muitos títulos: "O Apóstolo da Paz", "O Patrono de Valência", "Apóstolo da Europa" e "Doutor da Igreja". Todos esses honrosos títulos originaram-se não só de suas pregações, conversões, milagres, mas também de seu trabalho político social que teve a oportunidade de desenvolver em toda sua vida, especialmente para pôr um fim no Grande Cisma da Igreja Ocidental.
Foi chamado pelos seus conterrâneos do "Santo mais valenciano e do valenciano mais santo".
Pregou o Evangelho como o "Embaixador de Cristo"; foi um grande defensor da verdadeira fé e da unidade da Igreja, um batalhador pela paz entre os povos e defensor da reforma dos costumes.
MILAGRES ATRIBUIDOS A SAO VICENTE FERRER
A Igreja romana, no processo de canonização de nosso padroeiro, constatou 873 milagres. Dizia Frei Luiz de Granada que São Vicente fazia milagres com a mesma facilidade com que nós levantamos o dedo. Santo Antonino atribuiu-lhe 25 ressurreições de mortos, milhares de conversões, curas de enfermos, reconciliação de inimigos, dom das línguas...
Vejamos alguns milagres de nosso Santo padroeiro:
Pregando sempre em seu dialeto valenciano, entendiam-no, não só os seus compatriotas, assim como os franceses, ingleses, alemães e outros povos com dialetos diferentes. Somente quem possui um dom sobrenatural conseguiria, todas às vezes, ser compreendido por estrangeiros, como foi São Vicente Férrer.
Outro milagre relaciona-se com sua pregação ouvida à distância. Era feita ao ar livre, em praças imensas, em campo aberto, e ouvidas perfeitamente, por milhares de espectadores, sem contar com nenhum recurso de comunicação que temos em nossos dias. Em 1408, um monge que morava a uma distância de dez léguas do local de pregação de São Vicente conseguiu ouvi-lo e até anotar sua pregação.
Foram devidamente comprovadas muitas profecias que realmente se cumpriram, pronunciadas por São Vicente.
Muitos milagres relacionam-se com sua vida peregrina, inclusive uma multiplicação de víveres para sustentar uma numerosa multidão que o acompanhava.
Uma passagem interessante é de uma mulher em desavenças com seu marido. São Vicente foi procurado por ela e aconselhou-a a encher sua boca de água do poço, enquanto seu marido discutia. Com o passar do tempo, o marido mudou totalmente de comportamento. Quando foi procurado sobre o valor da água do poço, São Vicente explicou: "Não é a água deste poço, nem sequer outra água qualquer; a virtude é escutar com paciência o marido irado; é o único modo de desarmá-lo e voltar a paz conjugal".
São Vicente Férrer faleceu no dia 05 de abril de 1419, na cidade de Vanes (França), onde se conservam suas relíquias. Foi canonizado pelo Papa Valenciano Calixto III, Alfonso de Borja, em 1455.
Bibliografia: "S. V. Férrer, Apóstolo da Paz - de Vicente Genovés - Dir. Centro de Cultura Valenciana - "Estudos sobre São Vicente Férrer - Caballeros Jurados de São Vicente Férrer - Academia de Cultura Valenciana.
São Vicente Férrer nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Abria seus olhos para um mundo marcado por múltiplas dificuldades. A "peste negra" havia assolado a Europa e, aos 13 anos de idade, ele já assistia a morte de várias pessoas com este mal.
A Espanha era habitada por judeus e muçulmanos e, entre estes, os intelectuais e nobres da época, assim como povo e escritores havia grandes diferenças de classes, de deveres, de direitos.
O ambiente religioso reinante ao longo de toda a vida de São Vicente Férrer foi cheio de conflitos. Basta dizer que havia um grande Cisma na Igreja, o Papa residia fora de Roma, em Avignon (França), por mais de 40 anos. Aos olhos dos cristãos, o pontificado havia perdido a unidade, a universalidade. Um agravante desta situação foram os impostos colocados ao povo pelo pontificado. Os italianos clamavam contra a "Ímpia Babilônia" (Avignon) e a desobediência aos papas da sede romana, alegando horrores feitos em nome da Igreja. Heresias surgiam no meio do povo e entre o próprio clero, que chegava a desconfiar da verdadeira autoridade papal. Neste clima social e religioso, enegrecido pelo Cisma da Igreja desenvolveu-se a vida e pregação de São Vicente Férrer.
Seu pai era Guilhermo Férrer e sua mãe se chamava Constanza Miquel. Eram ao todo 8 filhos: 3 homens e 5 mulheres. Os nomes conhecidos de seus irmãos são: Constanza, Francisca, Inês, Pedro e Bonifácio.
De família tradicionalmente católica, Vicente e Bonifácio muito cedo tornaram-se sacerdotes, mais precisamente freis dominicanos. Vicente Férrer estudou em Barcelona (Espanha) e Toulouse (França), onde se especializou no conhecimento das línguas orientais e na Sagrada Escritura. Nosso dominicano pregava pelo menos 3 sermões diários. Pregou na Espanha, Itália, França e Inglaterra, andando sempre a pé e acompanhado de grande multidão. Faziam parte de suas caminhadas, homens letrados, confessores, mendigos, escritores que anotavam seus sermões. Mais tarde, Vicente Férrer teve uma perna machucada que lhe causou certas dificuldades em seu trabalho missionário; passou a viajar em um burrinho e levava um pequeno órgão, com o qual compunha suas músicas.
Apesar de sua aparência simples, Vicente Férrer foi um dominicano muito culto e sua cidade natal o agracia, até hoje, com muitos títulos: "O Apóstolo da Paz", "O Patrono de Valência", "Apóstolo da Europa" e "Doutor da Igreja". Todos esses honrosos títulos originaram-se não só de suas pregações, conversões, milagres, mas também de seu trabalho político social que teve a oportunidade de desenvolver em toda sua vida, especialmente para pôr um fim no Grande Cisma da Igreja Ocidental.
Foi chamado pelos seus conterrâneos do "Santo mais valenciano e do valenciano mais santo".
Pregou o Evangelho como o "Embaixador de Cristo"; foi um grande defensor da verdadeira fé e da unidade da Igreja, um batalhador pela paz entre os povos e defensor da reforma dos costumes.
MILAGRES ATRIBUIDOS A SAO VICENTE FERRER
A Igreja romana, no processo de canonização de nosso padroeiro, constatou 873 milagres. Dizia Frei Luiz de Granada que São Vicente fazia milagres com a mesma facilidade com que nós levantamos o dedo. Santo Antonino atribuiu-lhe 25 ressurreições de mortos, milhares de conversões, curas de enfermos, reconciliação de inimigos, dom das línguas...
Vejamos alguns milagres de nosso Santo padroeiro:
Pregando sempre em seu dialeto valenciano, entendiam-no, não só os seus compatriotas, assim como os franceses, ingleses, alemães e outros povos com dialetos diferentes. Somente quem possui um dom sobrenatural conseguiria, todas às vezes, ser compreendido por estrangeiros, como foi São Vicente Férrer.
Outro milagre relaciona-se com sua pregação ouvida à distância. Era feita ao ar livre, em praças imensas, em campo aberto, e ouvidas perfeitamente, por milhares de espectadores, sem contar com nenhum recurso de comunicação que temos em nossos dias. Em 1408, um monge que morava a uma distância de dez léguas do local de pregação de São Vicente conseguiu ouvi-lo e até anotar sua pregação.
Foram devidamente comprovadas muitas profecias que realmente se cumpriram, pronunciadas por São Vicente.
Muitos milagres relacionam-se com sua vida peregrina, inclusive uma multiplicação de víveres para sustentar uma numerosa multidão que o acompanhava.
Uma passagem interessante é de uma mulher em desavenças com seu marido. São Vicente foi procurado por ela e aconselhou-a a encher sua boca de água do poço, enquanto seu marido discutia. Com o passar do tempo, o marido mudou totalmente de comportamento. Quando foi procurado sobre o valor da água do poço, São Vicente explicou: "Não é a água deste poço, nem sequer outra água qualquer; a virtude é escutar com paciência o marido irado; é o único modo de desarmá-lo e voltar a paz conjugal".
São Vicente Férrer faleceu no dia 05 de abril de 1419, na cidade de Vanes (França), onde se conservam suas relíquias. Foi canonizado pelo Papa Valenciano Calixto III, Alfonso de Borja, em 1455.
Bibliografia: "S. V. Férrer, Apóstolo da Paz - de Vicente Genovés - Dir. Centro de Cultura Valenciana - "Estudos sobre São Vicente Férrer - Caballeros Jurados de São Vicente Férrer - Academia de Cultura Valenciana.
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