quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
FELIZ ANO NOVO
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
CONVITE
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
PAROQUIA DE SÃO VICENTE FERRER - LAVRAS CEARÁ
O encontro: - A leitura orante da Sagrada Escritura sempre tem sido o lugar preferido para o encontro com Deus. É a chamada “Lectio Divina”. Mas, “Lectio” não significa ler a Bíblia somente para adquirir conhecimentos ou obter informações. Trata-se de um encontro profundo e íntimo com Deus que se dirige a nós através da Palavra. É na Palavra que sentimos a unidade e a essência de Deus. No encontro com Deus encontro a mim mesmo de uma maneira nova. Santo Agostinho diz: - “A Palavra de Deus se opõe à tua vontade enquanto não te tornar artífice de tua salvação. Na medida em que tu mesmo fores o teu inimigo, também a Palavra de Deus o será. Torna-te amigo de ti mesmo e também a Palavra de Deus estará em harmonia contigo” (Sermão 110,3). Na medida em que compreendo a Palavra de Deus, compreendo a mim mesmo de uma maneira nova. Compreender o texto bíblico é compreender os meus limites.
O amor à Palavra: - Para a pessoa de fé, a Bíblia é o “Livro de Deus”. Quem segue a Cristo recorre sempre à Sagrada Escritura para encontrar a “Água viva da salvação”. É na escuta atenta da Palavra de Deus que o amor misericordioso e a compaixão vão sendo aprimorados. É sempre o Espírito Santo que suscita o amor e adesão à Palavra. Além do mais, a leitura atenta da Palavra sempre leva à oração e intimidade com o Senhor. É impossível compreender a leitura orante sem chegar à oração, em todas as suas formas e expressões, tais como: - súplicas, hinos, ação de graça, invocações, louvores, pedidos de perdão... Assim, a Lectio Divina passa a ser uma Palavra rezada e não apenas lida. É uma assimilação lenta do texto bíblico, onde a pessoa orante escuta atentamente a voz do Pai e volta o seu olhar e o seu coração para ele.
A escuta da Palavra: - No Antigo Testamento, uma das características peculiar da religião hebraica é, sem dúvida, a escuta atenta da Palavra. Por um lado, Deus fala através dos textos Sagrados; por outro, o povo responde na escuta, acolhendo tal Palavra, impregnando assim da sabedoria divina. Para que o povo de Israel seja “propriedade exclusiva do Senhor, bem como um reino de sacerdotes e uma nação santa”, precisa escutar sua Voz e observar sua Aliança (Ex 19,5-6). A atitude mais digna do ser humano, perante seu Criador e Pai, sintetiza-se na escuta de sua Palavra. Esta requer ambiente de silêncio, recolhimento e abertura. Nosso Deus continua a falar a cada pessoa que escuta atentamente sua Palavra.
Os quatro passos: - A leitura divina é dividida em quatro passos: - leitura – meditação – oração – contemplação. A leitura orante da Bíblia procura a união com Deus, à meditação o encontra, a oração o invoca e a contemplação o saboreia. Tal método acende o desejo ardente do coração para Deus. Contemplar é rezar sem palavras. É tornar-se um com Deus. Há uma conexão interna das quatro fases. O principal objetivo da leitura orante é encontrar-se com Deus. Na Lectio Divina, a alma percorre um itinerário espiritual em direção a um encontro sempre mais profundo com Deus.
Ler a Palavra: - Há uma evolução lenta. Aos poucos se passa do ato de ler para escutar a Palavra. Assim, por exemplo, Moisés cumpre sua missão mediadora entre Deus e o povo, lendo a Palavra do Senhor, que estava escrita nas tábuas da Aliança (Ex 24,7). A Lei escrita em pergaminhos, passa a ser chamada de Escritura, que quer dizer exatamente isto: - Lei escrita para ser lida e proclamada. No Novo Testamento Jesus fala com pessoas que conhecem bem a Escritura: - “Nunca lestes o que fez Davi quando teve necessidade, e ele e os que o acompanhavam sentiram fome”? (Mc 2,25). Podemos ver nesta pergunta de Jesus já a origem da Lectio divina.
Meditar a Palavra: - Já nos primeiros séculos do cristianismo, a Igreja, através dos Monges, fez uma grande descoberta: é preciso meditar as Escrituras, ou seja, “ruminar”. A leitura orante leva à meditação. É aí que o cristão percebe a força transformadora da Palavra, assim ele vai formando a consciência reta e clara dos apelos de Deus para poder agir perante a maldade do mundo. Meditar é parar. É tirar tempo para perceber as novidades de Deus. Meditar é mais do que ler. È colocar o ouvido e o coração à escuta.
Rezar a Palavra: - Aquilo que é lido no Antigo Testamento encontra sua realização na vida e nos ensinamentos de Jesus. Os evangelhos constituem o coração de toda a Bíblia. Toda leitura orante tende a conduzir à oração. Rezar é, em primeiro lugar, um relacionamento amoroso e gratuito com Deus. A autêntica oração é sempre união com Deus. É sempre intimidade com o Criador. Os frutos da oração se manifestam ao longo da vida. A oração nos traz de novo a sensibilidade humana, muitas vezes, esquecida em nosso cotidiano. Quem reza também se compromete. Quem reza entende a dor e o sofrimento do outro. É impossível rezar e ficar de braços cruzados, sem perceber o sofrimento de tantos irmãos sofredores. A oração conduz a um apostolado fecundo.
Contemplar a Palavra: - É necessário contemplar a Palavra, isto é, o Verbo que se encarnou, o Filho de Deus feito Homem. São João nos diz: - “Nós contemplamos a Palavra da Vida” (1Jo 1,1). Quem contempla também vai se comprometer com os valores do Reino, vai sempre mais percebendo qual é a autêntica vontade de Deus sobre sua vida. A contemplação permite o discernimento em profundidade. O próprio Jesus manda examinar as Escrituras como fonte de vida: - “Examinai as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna; ora são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5,39). O verbo “examinar” tem aqui o sentido de contemplar. A contemplação não tem nada de alucinação, desequilíbrio emocional ou até mesmo fanatismo. Não se pode forçar uma contemplação. Ela brota espontânea de uma atitude orante. Não basta pensar em Deus, é preciso unir-se sempre mais a ele. É através da contemplação que a pessoa encontra o equilíbrio interior e um estado de harmonia e paz. Neste espaço de Deus as feridas do coração vão sendo curadas. Na contemplação precisamos estar dispostos a nos assumir do jeito que somos diante de Deus. O ponto mais alto da ascese cristã é a contemplação.
Coração orante e contemplativo: - Eis o segredo de toda força missionária. A Lectio Divina é a base necessária de toda a vida cristã. A vida espiritual do cristão é a Sagrada Escritura lida, meditada, rezada e contemplada. Isso é compromisso de cada dia. A leitura orante não é exercício isolado do cristão, pois ele está em comunhão com toda a Igreja. Conforme Orígenes, o “cristão perfeito” é aquele que sabe ler as Escrituras. E no dizer de São Jerônimo, “desconhecer a Escritura é desconhecer Cristo”. Também Santo Ambrósio pede que a leitura da Palavra de Deus seja contínua e diária: - “Tenham, diariamente nas mãos a Sagrada Escritura, a fim de adquirir o conhecimento de cristo”.
ADVENTO
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
ACONTECIMENTOS IMPORTANTE NA PAROQUIA SÃO VICENTE FERRER - LAVRAS - CE.
sábado, 18 de setembro de 2010
DIA 14 / 09 / 2010 -DOM DA VIDA DO PADRE EVALDO
Prezados conterrâneos,
A Matriz de São Vicente Ferrer, em Lavras da Mangabeira - Ce, abrigou por muitos anos o maior acervo cultural do município, ainda restam muitas imagens e objetos, embora boa parte do patrimônio desapareceu e outros foram dilapidados. É o caso do lustre que ficava na nave central da igreja, feito de bronze com pedras e copos de cristais. Hoje resta apenas a estrutura de cobre a qual pretendemos restaurar para a festa do 4º Jubileu da Paróquia, em 2013, onde haverá uma exposição dos objetos antigos. Para isso, precisamos da colaboração de todos, principalmente dos amantes de Lavras e do seu patrimônio histórico. Feito o orçamento a recuperação e montagem no local importou em: R$ 3.000,00 reais (três mil reais). Pedimos a doação dos paroquianos e dos filhos de Lavras para essa nova empreitada. A quantia não será estipulada vale qualquer doação. Os depósitos deverão ser feitos no Banco do Brasil – Agência: 0940-7 Conta Corrente: 10.195-8 – Paróquia de São Vicente Ferrer - SVF
Muito obrigada e que Deus abençoe a todos.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
PARABÉNS
Um abraço de parabéns junto de uma admiração toda especial.
Cristina.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOS RETIROS PARA O JUBILEU PAROQUIAL – 2010–2013.
OBJETIVO FUNDAMENTAL
- Preparar e Celebrar o Jubileu Paroquial. - Levar os cristãos e as comunidades a assumir a Palavra de Deus como Luz para a vida (Lectio Divina).
OBJETIVO TRIENAL
- Continuando o espírito das SMP, a missão continua iluminada pelo Documento de Aparecida queremos assumir o Projeto por uma Paróquia Missionária e Conversão Pastoral.
RETIROS
1° ANO - FOMENTAR O ENCONTRO COM CRISTO (Desafio a santidade) ENTRAR
30/ 08 / 2010 a 30 / 08 2011.
· Conhecer a pessoa de Cristo. (Ano Cristocentrico)
· Que Igreja somos? Proporcionar um conhecimento e uma relação adequada dos cristãos e das comunidades com a Palavra de Deus, fomentando o encontro com Cristo, suscitando no povo de Deus um apelo à santidade, que implique compromisso e ação. 2° ANO – FOMENTAR A CONSTRUÇÃO DA IGREJA (Desafio a renovação pastoral) VIVER
30 / 08 / 2011 a 30 / 08 / 2012.
· Ser discípulo de Jesus. (Ano do Discipulado)
· Em que mundo estamos? Aprofundar a vivência comunitária, priorizar a Palavra de Deus, fomentando a construção da Igreja como responsabilidade de todos os cristãos, e procurar novas formas de organização da vida pastoral. (Comunidades domésticas)
3° ANO – FOMENTAR O COMPROMISSO SANTIFICADOR (Desafio a Missão) CELEBRAR
30 /08 2012 a 30 / 08 / 2013.
· Assumir a Missão de Jesus. (Ano da missionáridade)
· DESAFIOS Questionar desafios e prioridades. Incentivar nos cristãos e nas comunidades o empenho no anúncio da Palavra de Deus como inerente à santidade da vida cristã, fomentando o ardor da Nova Evangelização para a Missão.
1- Manter a dinamização do culto eucarístico, centrando o cuidado nas celebrações (formação litúrgica) e aprofundando a proposta de adoração e Ofício Divino das Comunidades.
2- Dar continuidade e (maior consciência) da dimensão sacerdotal no seio da Igreja, promovendo a reflexão em torno de uma renovada consciência da paróquia e dos desafios atuais ao exercício do ministério sacerdotal.(Continuidade do ano sacerdotal)
3- Alimentar nos cristãos uma maior consciência do compromisso missionário inerente à vida cristã e a santidade, na procura dos caminhos da Nova Evangelização ( Continuidade das SMP)
4- Mobilizar as comunidades para a vivencia das CEB’s (13° Intereclesial)
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
ITINERÁRIO JUBILAR
* Anúncio solene (mensagem convocatória) * Ouvir sugestões, apresentar esboço do itinerário de preparação Jubilar. * Guião para os retiros de preparação jubilar paroquial.
OBJETIVO
CELEBRAÇÃO JUBILAR PAROQUIA SÃO VICENTE FERRER LAVRAS DA MANGABEIRA – DIOCESE DE CRATO-CE BICENTENÁRIO (1813–2013)
O ONTEM
30 / 08 / 2010 a 30 / 08 / 2011
SENTIR
Que Igreja somos?
Desafio a santidade.
Conhecer
Jesus
ANO CRISTOLÓGICO ATIVIDADES
ANTES
* Faz recordar que não podemos perder de vista adesão, gratidão, justiça, solidariedade.
* Deve gerar grande interesse.
* Elaborar o guião (retiros) de formação * Implantar a Lectio Divina (leitura orante da Palavra) * Intensificar o Ofício Divino das Comunidades * Mobilizar as comunidades para a vivência das CEB’s (13° Intereclesial) * Criar oração jubilar, logomarca, cruz Jubilar. * Formar as comissões para o Ano Jubilar. * Peregrinação da Relíquia da Beata Madre Pierina (Festa das capelas), início 11/09. * Ordenação do diácono Reginaldo (22/10) * Encontro de formação (Lectio Divina – 03 /04/05/de 12 de 2012). * Tenda itinerante. * Arvore símbolo do Bicentenário (Mangabeira)
OPRESENTE
ANO DO DISCIPULADO DURANTE
* Continuar com o guião (retiros de formação). * Fazer um calendário de reunião das comissões do Ano Jubilar. * Celebrar festivamente o dia 30 de agosto. * Continuar a peregrinação da Relíquia da Beata Madre Pierina e da tenda. *Peregrinação (caminho Jubilar). * Plantando e adotando (arvore da mangabeira).
O AMANHÃ
30 / 08 / 2012 a 30 / 08 / 2013
ANO JUBILAR
Desafio Paróquia Missionária a missão continua.
Anunciar a missão de Jesus
ANO DA MISIONARIDADE
DEPOIS
* Tempo de celebrar, desinstalar-se. * A descoberta renovação paroquial * Que queremos e devemos ser?
* Qual o testemunho que devemos dar numa sociedade em mudança?
* Seminários: A Igreja de Lavras ao longo dos 200 anos; Mariano. * Jubileus: crianças e adolescentes; jovens; família. * Congresso Eucarístico paroquial. * Celebração para homenagear e recordar os vigários falecidos. *Semana missionária Jubilar. * Exposição de fotos, objetos religiosos, etc. * Marco do Ano Jubilar: centro administrativo paroquial e Capela do Santíssimo. *Construção de um monumento como marco do Bicentenário. * Adotando e cultivando a árvore da mangabeira. - 30 de agosto de 2013 – DIA DO JUBILEU Paroquial – 200 ANOS DE MISSÃO em Lavras da Mangabeira. - Após celebração jubilar: projeto intitulado júbilo e responsabilidade.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
A PAROQUIA DE SÃO VICENTE FERRER DIA 30/08/2010, ESTARÁ FAZENDO 197 ANOS.
A criação da Freguesia de São Vicente Férrer de Lavras, foi no dia 30 de agosto de 1813, desmembrada do Icó. Era filial da Freguesia de Nossa Senhora da Expectação. O patrimônio da Freguesia é de meia légua de terra do lado do Rio Salgado, em que fica situada a Matriz, pertencendo-lhe desde o Riacho da Pendência até a Caiçara. Desmembram-se dela a Freguesia de São Raimundo Nonato de Várzea Alegre, de acordo com a Lei nº1.076, de 30 de novembro de 1863; parte da Freguesia de São Pedro do Crato, de acordo com a Lei nº 1.362, de 9 de novembro de 1870; a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Umari, conforme a Lei nº 1.686, de 2 de setembro de 1875, que somente a 18 de agosto de 1882 foi executada canonicamente. Por fim, desmembrou-se grande parte da freguesia do Menino Jesus de Aurora, instituída por Ato do Bispo D. Joaquim José Vieira, de 27 de junho de 1893. As vilas de Quitaiús e Mangabeira que pertencem ao município de Lavras constituem cada uma, paróquia independente. A primeira de Nossa Senhora do Rosário e a segunda de São Sebastião.A Freguesia teve como primeiro vigário o reverendo Padre José Joaquim Xavier Sobreira, lavrense, filho do Capitão-Mor e Comandante Geral da Vila de São Vicente Férrer das Lavras, Francisco Xavier Ângelo e sua primeira mulher, Ana Rita de São José, irmão de pai e mãe do vigário coadjutor em Lavras, Padre Cosme Francisco Xavier Sobreira e Padre Francisco Xavier Gonçalves Sobreira. De 1814 a 1823, foi vigário Colado, ajudado pelos pró-párocos Padre João Correia da Costa Sobreira, José Felipe da Cunha e Cosme Francisco Xavier Sobreira e Joaquim de Figueiredo Arnaud.De 1824 a 1830, fica a frente da Freguesia de São Vicente Férrer, o Vigário encomendado, Padre Antônio José Ribeiro.De 1830 a 1831, Padre Alexandre Francisco Cerbelon Verdeixa, Vigário encomendado (Batizou Fideralina Augusto Lima).De 1831 a 1832, Padre Manoel Joaquim Aires do Nascimento, Vigário encomendado.1832 a 1833, Padre André Joaquim Aires do Nascimento, Vigário encomendado.De 1833 a 1834, Padre Manoel da Silva e Souza, Vigário encomendado.De 1834 a 1846, Padre Antônio Marques de Castilho, Vigário Colado e Padre Bernardino Pereira da Silva Lima, pró-pároco.Em 1846, Padre Ricardo Francisco de Lemos, Vigário encomendado.De 1846 a 1863, Padre Luiz Antônio Marques da Silva Guimarães, Vigário Colado.Em 1863, Padre José Maria Freire de Brito, Vigário encomendado.De 1863 a 1871, Padre Antônio Pereira de Oliveira Alencar, Vigário Colado.Em 1872, Padre Antônio Alexandrino de Alencar, pró-pároco, no exercício do vicariato.De 1872 a 1875, Padre Vicente Férrer de Pontes Pereira.Quando Lavras passou a cidade, em 20 de agosto de 1884, era vigário Padre Meceno Clodoaldo Linhares, natural do Icó, tomou posse em 24 de janeiro de 1875 até o dia 2 de janeiro de 1924, quando faleceu.Janeiro de 1924 a 13 de agosto de 1935, Padre Raimundo Augusto Bezerra.Fevereiro de 1935 a 31 de janeiro de 1936, Padre José Fernandes Medeiros.Fevereiro a dezembro de 1936, Padre Francisco de Assis Pita.Janeiro de 1937 a abril de 1938, Padre Osvaldo Rocha, interino.Maio de 1938 a setembro 1971, Padre Alzir Sampaio.Agosto de 1971 a janeiro de 1972, Padre José Alves de Oliveira, substituto.Fevereiro de 1972, Padre José Mota Mendes, substituto.Fevereiro de 1972 a janeiro de 1975, Padre José Adauto de Alencar.Janeiro a fevereiro de 1975, Padre José Francisco de Salatiel, substituto.Agosto de 1975 a agosto de 1980, Padre Manoel Alves Feitosa.24 de agosto de 1980 a maio de 1992, Padre José Pereira de Lima.05 de junho a julho de 1992, Padre José Coringa.19 de julho de 1992 a 28 de fevereiro de 1993, Padre Clairton Alexandrino de Oliveira.21 de março de 1993 a 24 de junho de 2001, Padre Afonso Alves.25 de junho de 2001 até hoje, Padre Benedito Evaldo Alves.O dia do Padroeiro, São Vicente Férrer, é 5 de abril. A paróquia pertence a diocese do Crato.CARACTERISTICAS DA IGREJA DE SAO VICENTE FERRERFachada:Estilo Neo-clássico.- frontispício reto. (1º e 2º período)- simália reta (1º e 2º período)- elementos decorativos em toda a fachada.Torres:- duas torres- cobertas por folhas de alumínio.Altares:- presença de folhas e frutos nos entalhes.- ninchos (2º e 3º período)- presença de colunas e voluptas- elementos decorativos grandes- 3 imagens maiores, a de São Vicente Férrer, Santana e São José.- presença das cores azul, branco e dourado (pequenos detalhes).Altares Laterais:- 2 paralelo ao Altar principal, cada um, possui 3 imagens.- 2 paralelos a porta principal, possuindo uma imagem cada.- Todas as imagens são datadas do Século XIX, em papel machê.Teto:- uma pintura simples, sem técnicas, mas que expressava a inocência do povo daquela época.- no teto são pintadas nuvens e o fundo de cor clara.Piso:- mosaico (substituído por cerâmica). VIDA DE SAO VICENTE FERRERSão Vicente Férrer nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Abria seus olhos para um mundo marcado por múltiplas dificuldades. A "peste negra" havia assolado a Europa e, aos 13 anos de idade, ele já assistia a morte de várias pessoas com este mal.A Espanha era habitada por judeus e muçulmanos e, entre estes, os intelectuais e nobres da época, assim como povo e escritores havia grandes diferenças de classes, de deveres, de direitos.O ambiente religioso reinante ao longo de toda a vida de São Vicente Férrer foi cheio de conflitos. Basta dizer que havia um grande Cisma na Igreja, o Papa residia fora de Roma, em Avignon (França), por mais de 40 anos. Aos olhos dos cristãos, o pontificado havia perdido a unidade, a universalidade. Um agravante desta situação foram os impostos colocados ao povo pelo pontificado. Os italianos clamavam contra a "Ímpia Babilônia" (Avignon) e a desobediência aos papas da sede romana, alegando horrores feitos em nome da Igreja. Heresias surgiam no meio do povo e entre o próprio clero, que chegava a desconfiar da verdadeira autoridade papal. Neste clima social e religioso, enegrecido pelo Cisma da Igreja desenvolveu-se a vida e pregação de São Vicente Férrer.Seu pai era Guilhermo Férrer e sua mãe se chamava Constanza Miquel. Eram ao todo 8 filhos: 3 homens e 5 mulheres. Os nomes conhecidos de seus irmãos são: Constanza, Francisca, Inês, Pedro e Bonifácio.De família tradicionalmente católica, Vicente e Bonifácio muito cedo tornaram-se sacerdotes, mais precisamente freis dominicanos. Vicente Férrer estudou em Barcelona (Espanha) e Toulouse (França), onde se especializou no conhecimento das línguas orientais e na Sagrada Escritura. Nosso dominicano pregava pelo menos 3 sermões diários. Pregou na Espanha, Itália, França e Inglaterra, andando sempre a pé e acompanhado de grande multidão. Faziam parte de suas caminhadas, homens letrados, confessores, mendigos, escritores que anotavam seus sermões. Mais tarde, Vicente Férrer teve uma perna machucada que lhe causou certas dificuldades em seu trabalho missionário; passou a viajar em um burrinho e levava um pequeno órgão, com o qual compunha suas músicas.Apesar de sua aparência simples, Vicente Férrer foi um dominicano muito culto e sua cidade natal o agracia, até hoje, com muitos títulos: "O Apóstolo da Paz", "O Patrono de Valência", "Apóstolo da Europa" e "Doutor da Igreja". Todos esses honrosos títulos originaram-se não só de suas pregações, conversões, milagres, mas também de seu trabalho político social que teve a oportunidade de desenvolver em toda sua vida, especialmente para pôr um fim no Grande Cisma da Igreja Ocidental.Foi chamado pelos seus conterrâneos do "Santo mais valenciano e do valenciano mais santo".Pregou o Evangelho como o "Embaixador de Cristo"; foi um grande defensor da verdadeira fé e da unidade da Igreja, um batalhador pela paz entre os povos e defensor da reforma dos costumes.MILAGRES ATRIBUIDOS A SAO VICENTE FERRERA Igreja romana, no processo de canonização de nosso padroeiro, constatou 873 milagres. Dizia Frei Luiz de Granada que São Vicente fazia milagres com a mesma facilidade com que nós levantamos o dedo. Santo Antonino atribuiu-lhe 25 ressurreições de mortos, milhares de conversões, curas de enfermos, reconciliação de inimigos, dom das línguas...Vejamos alguns milagres de nosso Santo padroeiro:Pregando sempre em seu dialeto valenciano, entendiam-no, não só os seus compatriotas, assim como os franceses, ingleses, alemães e outros povos com dialetos diferentes. Somente quem possui um dom sobrenatural conseguiria, todas às vezes, ser compreendido por estrangeiros, como foi São Vicente Férrer.Outro milagre relaciona-se com sua pregação ouvida à distância. Era feita ao ar livre, em praças imensas, em campo aberto, e ouvidas perfeitamente, por milhares de espectadores, sem contar com nenhum recurso de comunicação que temos em nossos dias. Em 1408, um monge que morava a uma distância de dez léguas do local de pregação de São Vicente conseguiu ouvi-lo e até anotar sua pregação.Foram devidamente comprovadas muitas profecias que realmente se cumpriram, pronunciadas por São Vicente.Muitos milagres relacionam-se com sua vida peregrina, inclusive uma multiplicação de víveres para sustentar uma numerosa multidão que o acompanhava.Uma passagem interessante é de uma mulher em desavenças com seu marido. São Vicente foi procurado por ela e aconselhou-a a encher sua boca de água do poço, enquanto seu marido discutia. Com o passar do tempo, o marido mudou totalmente de comportamento. Quando foi procurado sobre o valor da água do poço, São Vicente explicou: "Não é a água deste poço, nem sequer outra água qualquer; a virtude é escutar com paciência o marido irado; é o único modo de desarmá-lo e voltar a paz conjugal".São Vicente Férrer faleceu no dia 05 de abril de 1419, na cidade de Vanes (França), onde se conservam suas relíquias. Foi canonizado pelo Papa Valenciano Calixto III, Alfonso de Borja, em 1455.Bibliografia: "S. V. Férrer, Apóstolo da Paz - de Vicente Genovés - Dir. Centro de Cultura Valenciana - "Estudos sobre São Vicente Férrer - Caballeros Jurados de São Vicente Férrer - Academia de Cultura Valenciana. A criação da Freguesia de São Vicente Férrer de Lavras, foi no dia 30 de agosto de 1813, desmembrada do Icó. Era filial da Freguesia de Nossa Senhora da Expectação. O patrimônio da Freguesia é de meia légua de terra do lado do Rio Salgado, em que fica situada a Matriz, pertencendo-lhe desde o Riacho da Pendência até a Caiçara. Desmembram-se dela a Freguesia de São Raimundo Nonato de Várzea Alegre, de acordo com a Lei nº1.076, de 30 de novembro de 1863; parte da Freguesia de São Pedro do Crato, de acordo com a Lei nº 1.362, de 9 de novembro de 1870; a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Umari, conforme a Lei nº 1.686, de 2 de setembro de 1875, que somente a 18 de agosto de 1882 foi executada canonicamente. Por fim, desmembrou-se grande parte da freguesia do Menino Jesus de Aurora, instituída por Ato do Bispo D. Joaquim José Vieira, de 27 de junho de 1893. As vilas de Quitaiús e Mangabeira que pertencem ao município de Lavras constituem cada uma, paróquia independente. A primeira de Nossa Senhora do Rosário e a segunda de São Sebastião.A Freguesia teve como primeiro vigário o reverendo Padre José Joaquim Xavier Sobreira, lavrense, filho do Capitão-Mor e Comandante Geral da Vila de São Vicente Férrer das Lavras, Francisco Xavier Ângelo e sua primeira mulher, Ana Rita de São José, irmão de pai e mãe do vigário coadjutor em Lavras, Padre Cosme Francisco Xavier Sobreira e Padre Francisco Xavier Gonçalves Sobreira. De 1814 a 1823, foi vigário Colado, ajudado pelos pró-párocos Padre João Correia da Costa Sobreira, José Felipe da Cunha e Cosme Francisco Xavier Sobreira e Joaquim de Figueiredo Arnaud.De 1824 a 1830, fica a frente da Freguesia de São Vicente Férrer, o Vigário encomendado, Padre Antônio José Ribeiro.De 1830 a 1831, Padre Alexandre Francisco Cerbelon Verdeixa, Vigário encomendado (Batizou Fideralina Augusto Lima).De 1831 a 1832, Padre Manoel Joaquim Aires do Nascimento, Vigário encomendado.1832 a 1833, Padre André Joaquim Aires do Nascimento, Vigário encomendado.De 1833 a 1834, Padre Manoel da Silva e Souza, Vigário encomendado.De 1834 a 1846, Padre Antônio Marques de Castilho, Vigário Colado e Padre Bernardino Pereira da Silva Lima, pró-pároco.Em 1846, Padre Ricardo Francisco de Lemos, Vigário encomendado.De 1846 a 1863, Padre Luiz Antônio Marques da Silva Guimarães, Vigário Colado.Em 1863, Padre José Maria Freire de Brito, Vigário encomendado.De 1863 a 1871, Padre Antônio Pereira de Oliveira Alencar, Vigário Colado.Em 1872, Padre Antônio Alexandrino de Alencar, pró-pároco, no exercício do vicariato.De 1872 a 1875, Padre Vicente Férrer de Pontes Pereira.Quando Lavras passou a cidade, em 20 de agosto de 1884, era vigário Padre Meceno Clodoaldo Linhares, natural do Icó, tomou posse em 24 de janeiro de 1875 até o dia 2 de janeiro de 1924, quando faleceu.Janeiro de 1924 a 13 de agosto de 1935, Padre Raimundo Augusto Bezerra.Fevereiro de 1935 a 31 de janeiro de 1936, Padre José Fernandes Medeiros.Fevereiro a dezembro de 1936, Padre Francisco de Assis Pita.Janeiro de 1937 a abril de 1938, Padre Osvaldo Rocha, interino.Maio de 1938 a setembro 1971, Padre Alzir Sampaio.Agosto de 1971 a janeiro de 1972, Padre José Alves de Oliveira, substituto.Fevereiro de 1972, Padre José Mota Mendes, substituto.Fevereiro de 1972 a janeiro de 1975, Padre José Adauto de Alencar.Janeiro a fevereiro de 1975, Padre José Francisco de Salatiel, substituto.Agosto de 1975 a agosto de 1980, Padre Manoel Alves Feitosa.24 de agosto de 1980 a maio de 1992, Padre José Pereira de Lima.05 de junho a julho de 1992, Padre José Coringa.19 de julho de 1992 a 28 de fevereiro de 1993, Padre Clairton Alexandrino de Oliveira.21 de março de 1993 a 24 de junho de 2001, Padre Afonso Alves.25 de junho de 2000 até hoje, Padre Benedito Evaldo Alves.O dia do Padroeiro, São Vicente Férrer, é 5 de abril. A paróquia pertence a diocese do Crato.CARACTERISTICAS DA IGREJA DE SAO VICENTE FERRERFachada:Estilo Neo-clássico.- frontispício reto. (1º e 2º período)- simália reta (1º e 2º período)- elementos decorativos em toda a fachada.Torres:- duas torres- cobertas por folhas de alumínio.Altares:- presença de folhas e frutos nos entalhes.- ninchos (2º e 3º período)- presença de colunas e voluptas- elementos decorativos grandes- 3 imagens maiores, a de São Vicente Férrer, Santana e São José.- presença das cores azul, branco e dourado (pequenos detalhes).Altares Laterais:- 2 paralelo ao Altar principal, cada um, possui 3 imagens.- 2 paralelos a porta principal, possuindo uma imagem cada.- Todas as imagens são datadas do Século XIX, em papel machê.Teto:- uma pintura simples, sem técnicas, mas que expressava a inocência do povo daquela época.- no teto são pintadas nuvens e o fundo de cor clara.Piso:- mosaico (substituído por cerâmica). VIDA DE SAO VICENTE FERRERSão Vicente Férrer nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Abria seus olhos para um mundo marcado por múltiplas dificuldades. A "peste negra" havia assolado a Europa e, aos 13 anos de idade, ele já assistia a morte de várias pessoas com este mal.A Espanha era habitada por judeus e muçulmanos e, entre estes, os intelectuais e nobres da época, assim como povo e escritores havia grandes diferenças de classes, de deveres, de direitos.O ambiente religioso reinante ao longo de toda a vida de São Vicente Férrer foi cheio de conflitos. Basta dizer que havia um grande Cisma na Igreja, o Papa residia fora de Roma, em Avignon (França), por mais de 40 anos. Aos olhos dos cristãos, o pontificado havia perdido a unidade, a universalidade. Um agravante desta situação foram os impostos colocados ao povo pelo pontificado. Os italianos clamavam contra a "Ímpia Babilônia" (Avignon) e a desobediência aos papas da sede romana, alegando horrores feitos em nome da Igreja. Heresias surgiam no meio do povo e entre o próprio clero, que chegava a desconfiar da verdadeira autoridade papal. Neste clima social e religioso, enegrecido pelo Cisma da Igreja desenvolveu-se a vida e pregação de São Vicente Férrer.Seu pai era Guilhermo Férrer e sua mãe se chamava Constanza Miquel. Eram ao todo 8 filhos: 3 homens e 5 mulheres. Os nomes conhecidos de seus irmãos são: Constanza, Francisca, Inês, Pedro e Bonifácio.De família tradicionalmente católica, Vicente e Bonifácio muito cedo tornaram-se sacerdotes, mais precisamente freis dominicanos. Vicente Férrer estudou em Barcelona (Espanha) e Toulouse (França), onde se especializou no conhecimento das línguas orientais e na Sagrada Escritura. Nosso dominicano pregava pelo menos 3 sermões diários. Pregou na Espanha, Itália, França e Inglaterra, andando sempre a pé e acompanhado de grande multidão. Faziam parte de suas caminhadas, homens letrados, confessores, mendigos, escritores que anotavam seus sermões. Mais tarde, Vicente Férrer teve uma perna machucada que lhe causou certas dificuldades em seu trabalho missionário; passou a viajar em um burrinho e levava um pequeno órgão, com o qual compunha suas músicas.Apesar de sua aparência simples, Vicente Férrer foi um dominicano muito culto e sua cidade natal o agracia, até hoje, com muitos títulos: "O Apóstolo da Paz", "O Patrono de Valência", "Apóstolo da Europa" e "Doutor da Igreja". Todos esses honrosos títulos originaram-se não só de suas pregações, conversões, milagres, mas também de seu trabalho político social que teve a oportunidade de desenvolver em toda sua vida, especialmente para pôr um fim no Grande Cisma da Igreja Ocidental.Foi chamado pelos seus conterrâneos do "Santo mais valenciano e do valenciano mais santo".Pregou o Evangelho como o "Embaixador de Cristo"; foi um grande defensor da verdadeira fé e da unidade da Igreja, um batalhador pela paz entre os povos e defensor da reforma dos costumes.MILAGRES ATRIBUIDOS A SAO VICENTE FERRERA Igreja romana, no processo de canonização de nosso padroeiro, constatou 873 milagres. Dizia Frei Luiz de Granada que São Vicente fazia milagres com a mesma facilidade com que nós levantamos o dedo. Santo Antonino atribuiu-lhe 25 ressurreições de mortos, milhares de conversões, curas de enfermos, reconciliação de inimigos, dom das línguas...Vejamos alguns milagres de nosso Santo padroeiro:Pregando sempre em seu dialeto valenciano, entendiam-no, não só os seus compatriotas, assim como os franceses, ingleses, alemães e outros povos com dialetos diferentes. Somente quem possui um dom sobrenatural conseguiria, todas às vezes, ser compreendido por estrangeiros, como foi São Vicente Férrer.Outro milagre relaciona-se com sua pregação ouvida à distância. Era feita ao ar livre, em praças imensas, em campo aberto, e ouvidas perfeitamente, por milhares de espectadores, sem contar com nenhum recurso de comunicação que temos em nossos dias. Em 1408, um monge que morava a uma distância de dez léguas do local de pregação de São Vicente conseguiu ouvi-lo e até anotar sua pregação.Foram devidamente comprovadas muitas profecias que realmente se cumpriram, pronunciadas por São Vicente.Muitos milagres relacionam-se com sua vida peregrina, inclusive uma multiplicação de víveres para sustentar uma numerosa multidão que o acompanhava.Uma passagem interessante é de uma mulher em desavenças com seu marido. São Vicente foi procurado por ela e aconselhou-a a encher sua boca de água do poço, enquanto seu marido discutia. Com o passar do tempo, o marido mudou totalmente de comportamento. Quando foi procurado sobre o valor da água do poço, São Vicente explicou: "Não é a água deste poço, nem sequer outra água qualquer; a virtude é escutar com paciência o marido irado; é o único modo de desarmá-lo e voltar a paz conjugal".São Vicente Férrer faleceu no dia 05 de abril de 1419, na cidade de Vanes (França), onde se conservam suas relíquias. Foi canonizado pelo Papa Valenciano Calixto III, Alfonso de Borja, em 1455.Bibliografia: "S. V. Férrer, Apóstolo da Paz - de Vicente Genovés - Dir. Centro de Cultura Valenciana - "Estudos sobre São Vicente Férrer - Caballeros Jurados de São Vicente Férrer - Academia de Cultura Valenciana.