Momentos de Celebrações - AO VIVO

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sábado, 31 de outubro de 2009

COMUNICADO IMPORTANTE AOS PAROQUIANOS DA PAROQUIA DE SÃO VICENTE FERRER- LAVRAS - CE.



TEREMOS DIA 20/12/2009, A ALEGRIA DE RECEBER NA NOSSA PAROQUIA O NOSSO BISPO DIOCESANO DOM FERNADO PANICO.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS DA PAROQUIA DE SAO VICENTE FERRER - LAVRAS- CE.


Aprofundamento Espiritual do Apostolado da Oraçaõ da Paroquia de São Vicente Ferrer de Lavras da Mangabeira Ceará.


Tema: Como Missionarios de Jesus.

Lema: Aprofundar nosso amor ao Coração Jesus.



Alaide Lobo

Presidente.



Lavras 31/10/2009.



terça-feira, 13 de outubro de 2009

CARTA


PARÓQUIA DE SÃO VICENTE FERRER
Rua Padre Alzir Sampaio, 09 – Fone: (88) 3536 – 1082.
Lavras da Mangabeira – CE – 63300-000
Diocese do Crato


CARTA

Conclusão do Quarto retiro paroquial das Santas Missões Populares

A Missão Continua

Nos dias 19 e 20 de setembro de 2009, com aproximadamente quatrocentos e vinte e seis missionário da paróquia de São Vicente ferrer realizamos o quarto-retiro das santas missões populares, com a finalidade de dar continuidade a missão permanente. Somos o sujeito principal da missão em nossa realidade. Sabendo que o Espírito Santo nos precede no caminho missionário.
Somos convidados a viver o encontro com Jesus num dinamismo de conversão pastoral, tornando um discípulo de Jesus e assumindo a missão de Jesus. Esse é o nosso itinerário que precisamos testemunhar em nossos setores, redes de comunidades e nelas as comunidades domésticas, ser um discípulo missionário de Jesus. Para que a missão continue e seja permanente chegamos aos seguintes compromissos.

1° - celebrar com entusiasmo a novena do ano sacerdotal, conforme os objetivos da peregrinação de São João Maria Vianey.
2° - Fortalecer nossa formação, missionária, litúrgica.
3° - Assumir e fazer acontecer o nosso projeto por uma paróquia missionária e conversão pastoral, fortalecendo nossas comunidades domesticas, quem esta vivenciando pedir o dom da perseverança, quem parou recomeçar, e quem estar desanimado, se animar com a força do Espírito Santo e o testemunho dos missionários.
4° - Motivar as comunidades a celebrar o Jubilar de 200 anos da paróquia. Ano da sensibilização 30 de agosto de 2009 a 30 de agosto de 2010.
A Igreja tem de ser missionária sempre, todo o ano. Chegou a hora de dar espaço a missão evangelizadora, com simplicidade, despojamento e humildade. Que horizontes semear? Missão aqui – paróquia de São Vicente a mudar! Como posso ajudar a minha paróquia e minha comunidade a ser missionária? Missionários são peregrinos do amor. Buscando o rosto de Cristo.

A todo a benção com a graça de Cristo Sacerdote.


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Pe Benedito Evaldo Alves

MENSAGEM CONVOCATORIA



Paróquia São Vicente Ferrer
Rua Pe Alzir Sampaio, 09 – Centro.
Fone: (88) 3536 1082 – Lavras da Mangabeira - CE


MENSAGEM CONVOCATORIA
Rumo ao Bicentenário da Paróquia de São Vicente Ferrer
Ano da Sensibilização 30 de agosto de 2009 - 2010


Irmãos e Irmãs em Cristo Jesus.
“Anuncio-vos um grande jubilo” (Lc 2,10)

Com profunda alegria e esperança saúdo a todos e apresento do fundo do meu coração o desejo de celebrar os duzentos anos de criação da Paróquia de São Vicente Ferrer no dia 30 de agosto de 2013. Além das atividades normais da nossa comunidade paroquial, convoco a todos a organização da celebração jubilar, que deverá inaugurar um novo tempo para a vida e missão dessa Igreja de Lavras da Mangabeira, um tempo que deve ser renovado com ardor missionário e conversão pastoral. Nessa primeira etapa de trinta de agosto de 2009 à trinta de agosto de 2010, ano da sensibilização terá como objetivo despertar, sensibilizar e conscientizar os católicos e toda sociedade para assumir esse desejo de Deus e abraçado por nós deve ser vivenciado na motivação dessa frase só o “AMOR NOS UNE” chama-nos atenção, para compreendermos que só o amor e pelo amor conseguiremos organizar neste ano da sensibilização as equipes necessárias para celebrarmos os duzentos anos de missão nesta chão (1813-2013). A historia da Igreja católica em Lavras da Mangabeira, ultrapassa as fronteiras do município e se confunde com as das cidades circunvizinhas. A devoção a São Vicente Ferrer esteve sempre presente na vida das pessoas e famílias desta terra. Temos duzentos anos de historia religiosa ou parafraseando temos duzentas razões para agradecer e continuar. O ontem de nossa paróquia nos faz recordar que não podemos perder de vista: doação, gratidão, solidariedade, justiça. O presente o sonho floreceu, agora é preciso materializar, organizar o jubileu que exige tempo e gente capacitada, para que seja frutuoso precisa ser um sonho de muitos, e o primeiro passo será constituir equipes para coordenar e definir o planejado. O amanhã nos desinstala, pedindo renovação e audácia, ternura e firmeza, coragem e fidelidade, disponibilidade e missionariedade. Sabemos que são muitos os que vivem em nossa cidade. São paroquianos, mais fica a desejar os que comungam da mesma realidade como “Igreja”. Muitos até frenquentam as Santas Missas, mas infelizmente poucos envolvidos nas pastorais, movimentos e serviços, Santas Missões Populares e consequentemente nas redes de comunidades e comunidades domésticas. São muitos os que vivem fora do rebanho de Cristo, torna-se urgente o fortalecimento das comunidades domesticas, novo jeito de ser igreja evangelizadora, isto é, quinze famílias visitadas e acompanhadas por missionários indo atrás das ovelhas perdidas. Como pastor, convido os paroquianos e os homens de boa vontade a darmos as mãos trabalhando incansavelmente na construção de uma paróquia mais missionária, orante dinâmica, unida, tradução coerente e concreta da nossa missão como batizados, filhos de um único Deus. Neste ano em que comemoramos o Ano Sacerdotal e os 150 anos de morte de São João Maria Vianney, zeloso pároco, invocamos a sua intercessão para executarmos bem o que o Espírito Santo inspirar para o jubileu de 200 anos de evangelização, na paróquia de São Vicente Ferrer.

Faremos o seguinte itinerário jubilar:

· 30 de agosto 2009 – 2010 - ANO: da sensibilização para o jubileu;
· 30 de agosto 2010 – 2011 – ANO: primeira fase de preparação do ano jubilar;
· 30 de agosto 2011 – 2012 – ANO: segunda fase de preparação para o ano jubilar;
· 30 de agosto 2012 – 2013 – ANO: do grande jubileu, 200 anos da paróquia.

Percebe-se que a providência divina dá uma honrosa oportunidade de darmos razão e testemunho de nossa fé.

Com minha benção sacerdotal e sob proteção de São Vicente Ferrer.

Lavras da Mangabeira, 30 de agosto de 2009.

Subscrevo – me


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Pe. Benedito Evaldo alves

domingo, 11 de outubro de 2009

ROMARIA DOS CATEQUISTAS REGIONAL

DIA 27/09/2009

Tema: Catequese caminho para o Discipulado.
Lema: “Nosso coração arde quando Ele fala, explica as escrituras e parte o pão.“ Lc 24,32-35.
Local: Diocese de Crato – Juazeiro do norte – Ceará.
No dia 27 de setembro de 2009, a catequese da Paróquia de São Vicente Ferrer de Lavras-Ce, na coordenação da Ir. Iracema a convite da Diocese de Crato, participamos de uma romaria dos catequistas na cidade de Juazeiro do Norte-Ce.
Um grupo de catequistas e alguns jovens, ás 4:30hs da manhã, saímos da praça da matriz de São Vicente Ferrer. Durante o trajeto tudo ocorreu com tranqüilidade.
Ás 8:00hs, chegamos na igreja dos Franciscanos onde foi realizada a Concelebração Eucarística, presidida por vários Sacerdotes, participada por uma grade multidão de missionários e o povo em geral. Os missionários visitantes, representando as Dioceses: Quixadá, Sobral, Iguatu, Crateús e Crato, etc, encerramento da celebração, saímos em caminhada com grade animação até a Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores. Com a presença de outros dirigentes foram realizadas distribuição de fitinhas, cantos, orações, reflexões. Dando continuidade o Prefeito de Juazeiro, usou da palavra desejando boas vindas, com entrega de kits aos coordenadores das catequeses.
Em seguida, uma pausa para o almoço. Logo depois, seguimos a caminho do Horto do Pe. Cícero. Visitamos o museu a casa de oração e toda estrutura histórico religiosa. O encerramento deu-se com uma palestra nas dependências do Horto. Por motivo de horário não foi possível a nossa participação.
As 15:00 saímos do Horto retornando a nossa cidade.
Foi mais uma experiência catequética, fortalecendo a vida missionária do catequista.
Agradecemos a Deus, por está oportunidade e que Ele nos mostre novos caminhos para o Discipulado.


Fontes: Catequistas: Jaca e Terezinha Vieira.

sábado, 10 de outubro de 2009

SANTAS DO MÊS DE OUTUBRO


Tudo o que no Pai Nosso pedimos, é muito reto, muito bem ordenado e conforme a fé, esperança e caridade cristã, e já por isto tem o especial agrado da SS. Virgem. Além disto, ouvindo-nos rezar, Ela reconhece em nossa voz o timbre da voz de seu Filho, que nos deu e ensinou à viva voz esta oração e nô-la impôs dizendo: Assim deveis rezar. Maria, vendo-nos assim com o Rosário, cumprindo fielmente a ordem recebida, com tanto mais amor e solicitude nos atenderá. “As místicas coroas que lhe oferecemos, são-lhe sumamente agradáveis e penhores de graça para nós” (Leão XIII). A própria Rainha do Céu fez-se quase fiadora da eficácia desta excelente oração.
A origem da devoção à Nossa Senhora do Rosário é muito antiga, mas sua propagação tomou impulso com São Domingos de Gusmão. Foi por sua inspiração que São Domingos fez do Rosário sua poderosa arma para combater a heresia dos albingenses, isto no início do século XIII, onde a tal heresia crescia vertiginosamente na França. Fundou a ordem dominicana e por sua intensa propagação e devoção, a Igreja lhe conferiu o título de “Apóstolo do Santo Rosário”. Existem, inclusive, certas versões históricas que afirmam ter Nossa Senhora aparecido a São Domingos segurando o Menino Jesus no colo e oferecendo-lhe o santo Rosário, e cuja propagação e divulgação teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santíssima.
À recitação do Rosário é que a igreja atribui os seus maiores triunfos, e grata atesta, pela boca dos Sumos Pontífices que, “pelo Rosário todos os dias desce uma chuva de bênçãos sobre o povo cristão”(Urbano IV); “que é a oração oportuna para honrar a Deus e a Virgem, como afastar bem longe os iminentes perigos do mundo” (Sixto IV); “propagando-se esta devoção, os cristãos entregues à meditação dos mistérios inflamados por esta oração, começarão a transformar-se em outros homens, as trevas das heresias dissipar-se-ão e difundir-se-á a luz da fé católica” (São Pio V); "desejamos ver sempre mais largamente propagada esta piedosa prática e tornar-se devoção verdadeiramente popular de todos os lugares, de todos os dias" (Leão XIII).
Nos mistérios do Rosário, contemplamos todas as fases do Evangelho:
Os mistérios gozosos retratam as meditações da anunciação do Anjo a Nossa Senhora, visitação de Maria à Santa Isabel, nascimento triunfante de Jesus, sua apresentação no templo e Jesus, entre os doutores da lei.
Nos mistérios dolorosos contemplamos a agonia de Jesus no horto, flagelação de Jesus, a coroação de espinhos, o calvário, a crucificação e morte de Jesus.
Nos mistérios gloriosos, a Ressurreição de Jesus, a sua Ascensão aos céus, a vinda do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos, a Sua Assunção e gloriosa Coroação.
E, sob inspiração maternal de Nossa Senhora, no dia 16/10/2002, pela carta apostólica Rosarium Virginis Mariae, que Sua Santidade o Papa João Paulo II acrescentou ao Rosário os Mistérios Luminosos, que retratam a vida pública de Jesus, desde o seu batismo no Jordão, o primeiro milagre nas Bodas de Caná, proclamação do reino, transfiguração e instituição da Eucaristia. Estes mistérios foram inseridos entre os mistérios gozosos e os dolorosos, formando um perfeito complemento da meditação da Bíblia.
A santa devoção atravessou os séculos sempre com o empenho da Santa Igreja de difundi-lo. Tem a virtude de excitar e nutrir em nós o recolhimento, pondo-nos em contato com os mistérios da nossa religião. É a oração do sábio e do ignorante, pois, como nenhuma outra, se adapta à capacidade de todos.
Peçamos a Maria Santíssima a graça de sermos não só fiéis propagadores, mas principalmente perseverantes na prática de sua recitação, e que tenhamos sempre o desejo inflamado de rezá-lo sempre com muito entusiasmo e alegria. E que tenhamos a convicção de que o Rosário une o tempo à eternidade, a cidade terrena à cidade de Deus.


Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil. Mas somente em 1954 que a santa passou a ser homenageada, especificamente no dia 12 de outubro, dedicado a ela. COMO TUDO COMEÇOU?
A devoção à santa vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.
A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.
Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las mas não conseguiram.
O SANTUÁRIO
Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de um basílica, batizada de Basílica Velha, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.
A necessidade de uma basílica maior fez com que fosse construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na mesma cidade, em 1955. Em tamanho, só perde para a de São Pedro, no Vaticano.
Abrigando a imagem encontrada no rio Paraíba, a basílica nova recebe romeiros o ano todo, aumentando quando se aproxima 12 de outubro e tem capacidade para receber 45 mil pessoas.
Em 1717 foi encontrada por pescadores, no rio Paraíba, uma imagem da Senhora da Conceição. Primeiro encontraram o corpo sem cabeça e logo após, a cabeça. O pescador Filipe Pedroso guardou a imagem em sua casa, onde passou a ser venerada pela família e por demais pessoas. Com o tempo, foram sendo atribuídos à imagem, diversos milagres.
A devoção foi crescendo e com o passar do tempo a imagem foi sendo chamada pelo povo de Senhora da Conceição Aparecida. Seu escultor foi, com grande probabilidade, Frei Agostinho de Jesus OSB por volta de 1650, em Sant’Ana do Parnaíba. Supõe-se que alguém, por estar a imagem quebrada, lançou-a às águas do rio.
Em 1741 iniciou-se a construção de uma igreja nova para veneração e culto à imagem. Em 1888 foi terminada pelo Frei Monte Carmelo OSB a chamada Basílica Velha e inaugurada solenemente pelo então bispo de São Paulo, D. Lino Deodato.
A importância da figura de Maria na Igreja, prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas “guardava em seu coração”!
E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador. Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.
A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecerem a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.
No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.
Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem, ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.
A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.
A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.
Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.
Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés, e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por libertá-lo.
O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos milagres da Basílica Nova.
A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava enxergando, perfeitamente curada.
PRIMEIROS MILAGRES
MILAGRE DAS VELAS

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre de Nossa Senhora.
CAEM AS CORRENTES
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário, pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha e reza contrito. As correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.
O CAVALEIRO SEM FÉ
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Não conseguiu. A pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria da igreja ( Basílica Velha ), e o cavaleiro arrependido, entrou na igreja como devoto.
A MENINA CEGA
Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" (Basílica Velha).
MENINO NO RIO
O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.
O CAÇADOR
Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, derepente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora
Ela nasceu no dia 28 de março de 1515 e foi batizada Tereza de Cepeda Y Ahumada ,em Avila, Castilha, Espanha. Ela era filha de Alonso Sanchez de Cepeda e Beatrice Davila y Ahumada. Tereza foi educada pelas irmãs Agostinianas até 1532 quando ela voltou para casa por causa de sua saúde. Quatro anos mais tarde ela entrou para o Convento das Carmelitas Descalças, em Ávila, um estabelecimento que era negligente com relação pobreza e a clausura. Ela voltou de novo para casa em 1536 por dois anos devido a sua saúde. De 1555 a 1556 ela teve visões e ouviu vozes. No não seguinte São Pedro de Alcântara passou a ser o seu diretor espiritual e ajudou-a sobremaneira em seu apostolado religioso. Desejosa de ser uma freira que obedecesse rigidamente as regra das Carmelitas, Santa Tereza fundou em 1567 o convento de São José em Ávila onde ela foi seguida por outras irmãs que desejavam uma vida mais rígida. Em 1568 ela recebeu permissão do Pior Geral da Ordem das Carmelitas para continuar no seu trabalho e ela fundou 16 outros conventos ,recebendo o apelido e "a freira ambulante " devido as suas freqüentes viagens. Tereza se encontrou com São João da Cruz outro Carmelita buscando a reforma, em Medino del Campo, local do seu segundo convento. Ela fundou ainda um monastério para homens em Duruelo em 1568 , mas passou a responsabilidade dirigir e reformar ou fundar outros novos monastérios para São João da Cruz.A oposição se desenvolveu entre as Carmelitas (calçadas)e membros da Ordem original e o Consilho de Piacenza em 1575 restringiu muito as suas atividades. A rixa continuou até que o Papa Gregório XIII (1572-1585) a pedido do Rei Felipe II, da Espanha, reconheceu as Reformadas Carmelitas Descalças como uma província separada da Ordem das Carmelitas originais. Nesta altura a maturidade espiritual de Santa Tereza era evidente e os seu livros e cartas foram sendo conhecidos e passaram a se tornar clássicos da literatura espiritual e logo incluíram sua autobiografia chamada "O caminho da Perfeição" e o seu livro "Castelo Interior" como clássicos da teologia espiritual. Santa Tereza foi reverenciada como uma grande mística, tendo notável senso de humor e bom senso, combinando uma deslumbrante atividade, com uma mística contemplação. Ela morreu no dia 4 de outubro de 1582 (14 de outubro pelo calendário Gregoriano que entrou em efeito no dia seguinte a sua morte, e avançou o calendário por 10 dias).Ela foi canonizada em 1622 pelo Papa Gregório XV e foi declarada Doutora da Igreja em 1970 pelo Papa Paulo VI.
Santa Margarida Maria Alacoque, nasceu em 22 de agosto de 1647, na diocese de Autun (França). Desde a mais tenra idade, até a sua adolescência, sofreu as mais duras provações. Já com saúde frágil, não tinha completado ainda oito anos quando perdeu o pai e logo em seguida a irmã. A mãe e os irmãos, eram vítimas das perseguições diárias de tias rabugentas com as quais habitavam. Sua mãe, sofrendo de longa e dolorosa doença, foi carinhosamente amparada pela pequena Margarida, apesar da repulsa que certos cuidados exigiam à sua extrema sensibilidade. A sua mudança para o convento das Irmãs clarissas, que cuidariam dela e de seu aprimoramento religioso, representou um período difícil pela separação da vista da mãe. A decisão de enviá-la para as clarissas não foi tanto pelas incoveniências em cuidar da mãe, mas principalmente pela luta diária diante da falta de amabilidade e incompreensão dos que a rodeavam. Permaneceu no convento das clarissas, porém, ligada à vida secular até atingir a juventude. Certo dia, quando participava de uma missa, mesmo sem conhecer o sentido exato, pronunciou inspiradas palavras de consagração ao Senhor: "Ó meu Deus", disse, "consagro-vos a minha pureza e faço-vos voto perpétuo de castidade". Uma doença, porém, passou a lhe atormentar por um período de quatro anos, de modo que o sofrimento tornou-se constante, já que nenhum medicamento era eficaz para abrandar as intensas dores no organismo. Foi quando, milagrosamente, a doença regrediu até a cura, e por este motivo consagrou-se à Virgem Maria, prometendo entrar no serviço religioso. Estava decidida a ingressar na Congregação das Ursulinas, quando uma voz secreta disse-lhe: "Não a quero lá, mas em Santa Maria...! Estava claro que o Senhor destinara ela para a Congregação das Irmãs da Visitação e isto já era prefigurativo de como ela iria glorificar o Senhor na propagação do Coração de Jesus. As palavras do fundador da Ordem da Visitação, São Francisco de Sales, quando escreveu a São Jeanne de Chantal em 10/06/1611, demonstravam já a devoção da congregação aos Corações de Jesus e Maria: "Realmente, a nossa pequena congregação é uma obra do Coração de Jesus e de Maria". Devoção correlatada por São Jeanne de Chantal: "As Irmãs da Visitação são bem humildes e fiéis a Deus, e terão o Coração de Jesus como residência e estada neste mundo".
Santa Margarida foi acolhida no convento das Irmãs da Visitação de Paray-le-Monial. Ali mesmo o Senhor se manifestaria a ela em revelações distintas, relativas à difusão da consagração e amor ao Seu Coração. Apareceu-lhe por numerosas vezes, e deu a conhecer que seria ela o instrumento para arrebanhar o maior número de pessoas ao Amor de Seu Coração. A essência da mensagem, porém, agrupa-se em três revelações. A primeira ocorreu em 27 de dezembro de 1673, conforme relatou Santa Margarida: "Diversas vezes, diante do Santíssimo Sacramento... "encontrei-me inteiramente investida desta divina presença... eu abandonei-me ao Seu Divino Espírito, por força do Amor o Seu divino Coração... Ele me fez repousar de forma extrema e por um longo tempo sobre o Seu divino peito, onde pude descobrir as maravilhas do Seu amor, e os segredos mais profundos e inexplicáveis do Sagrado Coração... Ele me disse: "O Meu divino Coração transborda de amor para os homens, de modo especial por você, que não poderá mais conter para si a luz das chamas da brilhante caridade; é necessário que seja difundida aos homens, e que lhes seja manifesto para enriquecê-los dos preciosos tesouros que te revelei..." A segunda, situa-se provavelmente deu-se em uma das primeiras sextas-feiras do ano 1674: "E numa das vezes, entre tantas outras, em que o Santíssimo Sacramento estava exposto, após ser eu retirada do interior de mim mesma... Jesus Cristo, Meu suave Mestre, apresentou a mim, repleto da sua glória, suas cinco chagas, brilhantes como cinco sóis, e desta sagrada Humanidade saíam chamas de todas as partes, sobretudo do Seu adorável peito, semelhante à uma fornalha; neste instante revelou-me todo o amor e todo o seu amável Coração e o estado da fonte viva destas chamas. Ele revelou-me as maravilhas inexplicáveis de seu Puro Amor, excessivamente entregue aos homens, dos quais recebia apenas frieza e ingratidão..." Na terceira, ocorrida durante o mês de junho de 1675, Jesus exigiu que fosse feita uma festa especial ao Seu Sagrado Coração: "Numa das tantas vezes em que encontrava-me diante do Santíssimo Sacramento, revelou-me Deus as graças excessivas de Seu Amor... Então, mostrando-me Seu divino Coração, disse: "Aí está o Coração que tanto tem amado os homens, a ponto de nada poupar até exaurir-se e consumir-se para demonstrar-lhes o seu amor; ... eu te exijo mais, que na primeira Sexta-feira de acordo com a oitava do Santíssimo Sacramento, seja dedicada e junte-se à esta festa por honra ao Meu Sagrado Coração, fazendo que seja de igual honra àquele dia, a fim de reparar as indignidades e ultrajes durante o tempo em que o viram exposto sobre os altares. Santa Margarida , porém, enfrentaria diversos obstáculos na propagação das revelações feitas a ela por Nosso Senhor. Não tardou que fossem levantadas críticas e colocadas em dúvida as suas experiências místicas. Submetida às mais duras provações e intensas humilhações, Deus enviou ao mosteiro um santo sacerdote que, a princípio passou a estudar minuciosamente os fenômenos relatados. Posteriormente, tornaria-se ele propagador e apóstolo do Sagrado Coração de Jesus: Padre Cláudio de La Colombiere. No último ano da sua vida, Santa Margarida teve a oportunidade de ver a propagação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus; viu também um grande número de críticos e opositores tornarem-se fervorosíssimos propagadores da santa devoção. Deus revelou-lhe o mistério da Santíssima Trindade, durante uma das suas aparições.
Jesus deixou grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da Sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras: "Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final; não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e meu divino Coração lhes será seguro asilo nesta última hora". Tais manifestações divinas, sucederam num período em que a heresia jansenista, retratava um braço do protestantismo a propagar seus erros no seio da Igreja, tentando aniquilar a concepção da misericórdia de Deus e da confiança dos fiéis em relação ao Pai Celeste. A mensagem misericordiosa de Cristo, que aos poucos foi se impondo no convento da Visitação, acabou espalhando-se rapidamente entre as nações e em seguida instituída a sua prática em toda a Igreja Universal.
Santa Maria Margarida Alacoque morreu jovem, aos 43 anos de idade, em 17 de outubro de 1690 e foi canonizada em 1920, pontificado do Papa Bento XV.
Reflexões
A história de Santa Margarida nos transporta ao Evangelista e Apóstolo João, que tinha por costume reclinar sua cabeça junto ao peito de Jesus. Ali encontrava abrigo e proteção; com íntima pureza de criança, ouvia as batidas do Sagrado Coração, penetrando em todos os seus insondáveis mistérios, na plenitude de Sua misericórdia, do Seu Amor infinito. Os evangelistas referem-se a ele como "o discípulo que Jesus amava". Ele que, junto a Maria Santíssima fez-se presente aos pés da Santa Cruz; ele, que representando toda a humanidade, recebeu das mãos de Jesus a Maria. A Mãe de Deus, naquele momento, era a ele confiada como Mãe de todos os homens. É certo que São João foi Maternalmente consolado e amparado, encontrando junto ao Imaculado Coração, o mesmo aconchego filial que recebera carinhosamente do Divino Mestre.
Santa Margarida, ao ser milagrosamente curada, propôs-se a entrar no Convento das Irmãs Ursulinas, mas Jesus como que "cochichando" em seu ouvido, mandou que ingressasse no Mosteiro de Santa Maria da Visitação, pela devoção que a congregação cultivava pelos Corações de Jesus e Maria. Assim como São João, Santa Margarida conheceu o Coração de Jesus de perto, penetrando nas suas mais íntimas maravilhas, impossíveis de serem assimiladas pelo nosso frágil discernimento. Mas é justamente para nós que está direcionada esta graça, a graça de obter os favores espirituais através da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. É mais um dom precioso que o Senhor nos deixou por herança. Não passemos indiferentes diante deste tesouro valiosíssimo, capaz de proporcionar abundantes graças não só para nós ou para nossas famílias, mas extensiva a todas as pessoas que andam mais afastadas da Igreja e particularmente, às almas que ainda padecem no purgatório.
Nasceu em uma região na Europa Central chamada Silésia, entre Alemanha Oriental e Polônia, no século XVI, ano de 1174. Filha de Bertoldo de Andech, Marquês de Meran e Conde do Tirol e de Inês, filha do Conde de Rottech, família muito numerosa e dotada de grandes riquezas e poderes. Edwiges foi criada com carinho, conforto e uma boa base religiosa.
Aos seis anos foi internada no Mosteiro de Kicing, onde recebeu uma rígida educação, aprendeu as Sagradas Escrituras e foi preparada para vida.Ao completar doze anos, seu pai arranjou-lhe um noivo chamado Henrique, Duque da Silésia, mais tarde Duque da Polônia. Seu encantamento foi grande ao conhecer sua Noiva dotada de grande beleza interior.
Seu casamento aconteceu no ano de 1186, com a presença de nobres famílias, este acontecimento marcou a época, com longas comemorações de grande estilo. No final, Edwiges parte com seu marido, tornando-se a grande Duquesa da Silésia e da Polônia.Em seu novo lar, ela assumiu seu papel de dona de casa, e em pouco tempo conquistou todos os que estavam sobre suas ordens através da forma carinhosa de tratá-los. Transformou seu lar num grande templo de Deus, onde era respeitada e amada por todos. Aos treze anos foi mãe pela primeira vez, trazendo felicidade e luz, com o passar do tempo sua família cresceu ainda mais, ficando com o total de seis filhos. Alguns anos passaram, e por razões de rivalidades, ocorreram grandes conflitos no seio de sua família. Infelizmente por causa destas contendas a Duquesa Edwiges derramou muitas lágrimas.
Apesar de todo sofrimento ela encontrou na sua fé em Deus, forças para consolar parentes seus mais próximos. Com o passar do tempo Edwiges desapegou-se das coisas materiais e foi morar com seus amigos nas dependências do Mosteiro.Seu marido tinha construído o Mosteiro de Trebnitz, e após sua morte, Edwiges continuou sua obra com dedicação.
Edwiges dedicou inteiramente sua vida aos pobres, doentes e aos trabalhos monásticos. Foi a personificação da humildade, amor, solidariedade, caridade e fé! Era fiel a todas as regras monásticas, mas não fez os votos religiosos! Pois queria beneficiar, pessoalmente e melhor, seus irmãos com suas riquezas.Ela possuía virtudes de grande nobreza celestial! E as punha em prática sempre nos momentos conturbados em que conservava sua serenidade e paciência. Sua vida foi bastante austera, com penitências e jejuns. Sua vida era uma grande oração, pois seguia os exemplos dos Santos de sua Igreja. Quando Edwiges se recolhia para orar entrava num estado de graça que a fazia levitar, e certa vez foi flagrada por um Ministro de nome Boguslau que ficou deslumbrado com o quadro angelical que vira.
Sua missão na terra, com seus irmãos carentes de pão material e espiritual, consumiu inteiramente sua vida; pois ela renunciou a tudo para seguir os ensinamentos de Deus!Certo dia Edwiges recebeu uma nobre visita de uma senhora chamada Myleísa, e passaram muito tempo a conversar. Quando chegou a hora da despedida Edwiges queria beijá-la pela última vez, pois já previa sua ida para a eternidade.Quando se aproximava o momento de sua enfermidade, ela avisou a todos do seu convívio, chamou seu confessor Frei Mateus para ministrar o Sacramento da Unção dos Enfermos.
Foram dias de preparação para o dia de sua partida, com dias de muitas orações. Edwiges recebeu visitas de muitos Santos, foram momentos de graça e luz para todos, e finalmente no dia 15 de Outubro de 1243 ela caminhou rumo ao Pai Celestial.Após sua morte milhares de pessoas conseguiram muitas graças por sua intercessão, e foram feitos longos estudos de sua vida e finalmente ela foi canonizada numa Missa solene no dia 15 de Outubro de 1267. Podendo ser chamada de Santa Edwiges “Protetora dos Endividados”.

SANTOS DO MÊS DE OUTUBRO

São Lucas, evangelista e patrono dos pintores e médicos, ele é o autor do terceiro livro dos evangelhos que tem o seu nome e do Atos dos Apóstolos.
Um médico, São Lucas é tido como sendo um grego da Antiópia (moderna Turquia). Que era medico é confirmado por uma passagem em Colossians (4:14) na qual São Paulo descreve Lucas como "amado medico". Um convertido na nova fé, ele acompanhou São Paulo na sua segunda jornada missionária em torno dos anos 51 DC e permaneceu 6 anos em Philippi, na Grécia e foi na terceira jornada com Paulo, que incluiu o famoso naufrágio as costas de Malta. Ele permaneceu com Paulo durante sua prisão.Paulo escreveu três vezes sobre Lucas no Novo Testamento: em Colosians, em Timoteo e em Philomon. É possível deduzir a presença de Lucas com Paulo nas jornada missionarias pelas varias passagens no "Atos dos Apóstolos" (16:10-17; 20:5-21:18; 27:1-28:16). Em 66 DC, Lucas voltou para a Grécia onde se acredita que veio a falecer com a idade de 84 anos "repleto do Espirito Santo". Vários "Atos" relatam que foi martirizado, embora vários escolares acreditam que isto seriam lendas não confiáveis. Ele é tido como tendo visitado a Virgem Maria e se acredita que ele teria pintado vários quadros da Virgem Maria em especial o lindo quadro conhecido como o de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Seu trabalho estaria preservado em Roma na "Santa Maria Magiore", embora as datas das pinturas seriam bem depois dos tempos apostólicos. O seu evangelho definidamente foi escrito para os gentios.
Um dos aspectos mais interessantes de Lucas é que freqüentemente fazia a justaposição de um história de um homem com a de uma mulher. Por exemplo, a cura dos demoníaco (Lu 4:31-37) e seguida da cura da sogra de Pedro (4:39-39) , o escravo do centurião é curado(7:1-11) e o filho da vviuva de Nain é curado, o Geranese demoníaco é curado (8:26-39) seguido pela cura da filha de Jairus e da mulher com hemorragia (8:40-56).
Lucas também menciona as mulheres que assistiam Jesus no seu ministério (8:1-3) Assim diferente de todos os outros evangelistas São Lucas descreve um Jesus que se preocupa com o cuidado e a salvação das mulheres. Talvez por isso, provavelmente Lucas teria aprendido muito a respeito de Jesus com a Virgem Maria. Somente ele e Mateus descrevem elementos obscuros ou escondidos da vida privada de Jesus, antes de Seu ministério público.
Ainda, ao mencionar a sogra de Pedro, ele deixa claro e de maneira natural que Pedro era casado.Lucas enfatiza a misericórdia e o amor de Deus para com a humanidade. Ele é o único que descreve a parábola da ovelha desgarrada, do Bom Samaritano, do filho pródigo, de Dives e Lázaro. Ele é também o único que descreve o perdão de Jesus a Maria Madalena (Luc7:47), a promessa ao bom ladrão e sua oração para seus executores. Ele é também o único evangelista a registrar a "Ave Maria", o "Magnificat", o "Benedictus", e o "Nunc Dimittis" que são todos usados na Liturgia das Horas(orações da noite, tarde e manhã).Lucas enfatiza o chamado para a oração, a pobreza, a pureza de coração, o quais teriam um apelo especifico aos gentios.
Lucas também escreveu os "Atos dos Apóstolos" que é também conhecido com "Atos do Espirito Santo". É uma continuação do que conta em seu evangelho, embora os Atos talvez tenham sido escritos primeiro. De acordo com os escolares São Euzébio e São Jerônimo, os Atos foram escritos durante a prisão de São Paulo, embora Santo Irineu já pense que foram escritos após a morte de São Paulo, lá pelos anos 66 DC . Euzébio diz que o evangelho foi escrito antes da morte de Paulo, Jerônimo diz que foi depois e a tradição antiga diz que foi escrito pouco antes da morte de Lucas, quase no século segundo.O evangelho teria sido escritos entre 70 e 85 DC, possivelmente na Grécia .Os atos do apóstolos detalham a igreja nos tempos de 35 a 63 DC, demonstrando um estilo de prosa soberbo, e um estilo de quem presenciou a fé.
Certas passagens dos Atos escrito na primeira pessoa do plural, são usualmente usadas para indicar que o escritor estava com São Paulo em parte da sua segunda jornada missionária e sem dúvida na viagem que ambos fizeram a Itália e estavam juntos quando o navio naufragou ao largo da costa de Malta (Acts 16:10ff:20:5ff 27-28). São Paulo diz nas suas cartas quando preso: "Lucas é a minha única companhia". Durante o martírio de Paulo, Lucas nunca saiu do seu lado.Lucas sem dúvida conversava muito com a mãe de Jesus e com São João.
As suas relíquias foram trasladadas para Constantinopla e Pádua.
De acordo com a Igreja Católica Ortodoxa Grega, São Lucas sempre andava com uma pintura de Nossa Senhora com ele, e ela foi o instrumento de varias conversões. Na verdade ele foi um grande artista e grande escritor, e suas narrativas inspiraram grandes escritores e grandes mestres da arte, mas as pinturas existente da Virgem, as quais é dito que ele teria pintado, são trabalhos de datas bem mais recentes. Não obstante alguns julgam que a pintura de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teria sido pintada por ele.
Pinturas excepcionais de S.Lucas são as de Roger van Weyden na Pinacoteca de Munique, na Alemanha, a de Jean Grossaert em Praga e a de Rafael na Academia de São Lucas em Roma.
Na arte litúrgica da igreja ele é mostrado com um machado e as vezes mostrado pintando o retrato da Virgem Maria.


Sua ligação com Jesus. São Judas Tadeu, nascido em Caná de Galiléia, na Palestina, era filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas. O pai, Alfeu, era irmão de São José e a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe.
Um de seus irmãos, Tiago, também foi chamado por Jesus para ser apóstolo. Era chamado de Tiago Menor para diferenciar do outro apóstolo Tiago que, por ser mais velho que o primeiro, era chamado de Maior.
Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Maria Salomé. O relacionamento da família de Judas Tadeu com o próprio Jesus Cristo, pelo que se consegue perceber na Bíblia é o seguinte: Alfeu (Cleofas) era um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de Emaús, no dia da ressurreição. Maria Cleofas, uma das piedosas mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galiléia e permaneceram ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima .
Dos irmãos dele, Tiago foi um dos doze apóstolos, que se tomou o primeiro bispo de Jerusalém. José, apenas conhecido como o Justo. Simão foi o segundo bispo de Jerusalém, após Tiago. E Maria Salomé, a única irmã, foi mãe dos apóstolos Tiago Maior e João evangelista.
É de se supor que houve muita convivência de Judas Tadeu com o primo e os tios. Essa fraterna convivência, além do parentesco, pode ter levado são Marcos a citar Judas e os irmãos como irmãos de Jesus (Mc 6,3).

Citações na Bíblia
A Bíblia trata pouco de Judas Tadeu. Mas, aponta o importante: Judas Tadeu foi escolhido a dedo, por Jesus, para apóstolo. Quando os evangelhos nomeiam os doze escolhidos, consta sempre Judas ou Tadeu entre a relação. O livro dos Atos dos Apóstolos também se refere a ele (At 1,13). Além dessas vezes em que Judas Tadeu aparece entre os colegas do colégio apostólico, apenas uma vez é citado especialmente nas Escrituras. Foi no episódio da santa Ceia, na quinta-feira santa, narrado por seu sobrinho João evangelista (Jo 14,22). Nesta oportunidade, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si próprio, Judas Tadeu não se conteve e perguntou: "Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu afirmando que teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permaneces- sem fiéis a seu amor. Sem dúvida, nesse fato, Judas Tadeu demonstra sua generosa compaixão por todos os homens, para que se salvem todos. A fidelidade, coragem e perseverança dos Doze Grandes Homens do Evangelho, contribuíram para que o nome de Jesus viesse ser o mais admirado, citado e respeitado dos nomes.

A vida de São Judas Tadeu
Depois que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, iniciaram a construção da Igreja de DEUS, com a evangelização dos povos. São Judas iniciou sua pregação na Galiléia. Depois viajou para a Samaria e outras populações judaicas. Tomou parte no primeiro Concílio de Jerusalém, realizado no Ano 50. A seguir, foi evangelizar a Síria, Armênia e Mesopotâmia (atual Pérsia), onde ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão, o "zelote", que evangelizava o Egito.
A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu, foi realizado de modo enérgico e vigoroso, que atraiu e cativou os pagãos e povos de outras religiões que se converteram ao cristianismo. Ele mostrou que sua adesão a CRISTO era completa e incondicional, testemunhando sua fé com doação da própria vida.
São Jerônimo nos assegura que o Apóstolo pregou e evangelizou Edessa, bem como em toda Mesopotâmia (Pérsia).
No ano 70, foi martirizado de modo cruel, violento e desumano; morrendo a golpes de machado, desferidos por sacerdotes pagãos, por se recusar a prestar culto à deusa Diana.
Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens/estátuas segurando um livro, simbolizando a palavra que anunciou, e uma machadinha, o instrumento de seu martírio.
Suas relíquias atualmente são veneradas na Basílica de São Pedro, em Roma. Sua festa litúrgica celebra-se, todos os anos, na provável data de sua morte: 28 de outubro de 70.

Curiosidades acerca de São Judas Tadeu
Santa Gertrudes e São Bernardo de Claraval entre muitos outros Santos, também foram fervorosos cultivadores do culto a SÃO JUDAS TADEU. Santa Gertrudes escrevendo sua biografia, conta que JESUS lhe apareceu aconselhando invocar São Judas Tadeu, até nos "casos mais desesperados". A partir de então, cresceu a fé do povo na especial intercessão do Santo, principalmente nos "casos impossíveis".
Certa vez, Santa Brígida estava orando, quando teve uma visão de Jesus. Este lhe disse:
Invocai com grande confiança ao meu apóstolo Judas Tadeu. prometo socorrer a todos quantos por seu intermedio a mim recorrerem.
Conforme conta o historiador Eusébio, Judas Tadeu teria sido o esposo nas núpcias de Caná (bodas de Caná), isso explicaria a presença de Maria e de Jesus.
Devido à notoriedade de Tiago na Igreja primitiva, Judas Tadeu era sempre lembrado como o irmão de Tiago
No texto grego São JUDAS é chamado LEBEU que significa: "LEB" - CORDATO, BONDOSO, OU CORAJOSO. TADEU porém, vem da palavra siríaca "THAD" que quer dizer: MISERICORDIOSO, BENIGNO.
nome de São JUDAS foi muitas vezes substituído pelo de TADEU, por causa do nome de Judas Iscariotes, o traidor. Os próprios Evangelistas como São João, ao se referirem a São JUDAS TADEU, Apóstolo, diziam: JUDAS, não o Iscariotes ou o traidor.
Apóstolo cujo nome lembra o "traidor" de JESUS, Judas Iscariotes, teve sua devoção esquecida durante muitos séculos. Mas a Providência Divina se manifestou no momento oportuno, para exaltar as suas qualidades e notável humildade, transformando-o no querido e poderoso Santo intercessor das "causas impossíveis", que consegue junto ao CRIADOR as graças necessárias, em benefício de todos aqueles que buscam e procuram o seu inestimável auxílio.
Simão é, talvez, o mais desconhecido dos apóstolos. Aliás, na Bíblia inclusive recebeu apelidos para ser diferenciado de Simão Pedro. Ele é chamado de Simão, "o cananeu", pelos apóstolos Mateus (10, 4) e Marcos (3,18). Alguns estudiosos cristãos entendem que este "cananeu" pode ser uma referencia à Canaã, a terra de Israel. Mas quando Lucas no seu evangelho o chama de "o zelote" (Lc 6, 15) parece querer indicar que Simão pertencera ao partido judeu radical que tinha o mesmo nome. Os radicais zelotes pregavam a luta armada contra os dominadores. Como se vê, Jesus queria mesmo um colegiado de doze apóstolos que representassem todas as correntes políticas e religiosas da época. Sabe-se que Simão, como todos os outros apóstolos dos primeiros tempos do cristianismo, depois do Pentecostes percorreu caminhos pregando o evangelho sem nada levar consigo. Operou muitos milagres, curou enfermos, limpou leprosos e expulsou espíritos maus. Conta uma antiga tradição que Simão encontrou-se com o apostolo Judas Tadeu na Pérsia e desde então viajaram juntos. Percorreram as doze províncias do império persa, deixando o conhecimento histórico e religioso como foi encontrado num antigo livro da época chamado "Atos de Simão e Judas", de autor desconhecido. Nele consta que no dia 28 de outubro do ano 70, houve o assassinato dos dois apóstolos a mando dos sacerdotes pagãos, preocupados com a eloqüência das pregações que convertiam multidões inteiras. Outras fontes falam da pregação de Simão também no Egito, Líbia e Mauritânia. Segundo Eusébio, idôneo e célebre historiador, Simão teria sido o sucessor de Tiago na cátedra de Jerusalém, nos anos da trágica destruição da cidade santa. Conforme um antigo registro atribuído ao famoso historiador Egesipo, Simão teria sido martirizado no ano 107 durante o governo do imperador Trajano, tinha então cento e vinte anos de idade.

São Pedro, é considerado o principal discípulo de Jesus Cristo, apóstolo, e missionário da primitiva Igreja cristã. Seu nome verdadeiro era Simão e, segundo a tradição, foi o primeiro bispo de Roma, onde morreu martirizado.
As fontes de informação sobre São Pedro encontram-se nas epístolas de São Paulo, escritas entre os anos 50 e 60; nos quatro evangelhos canônicos, nos Atos dos Apóstolos — escritos entre o ano 65 e fim do século I —, nas epístolas canônicas das quais foi autor mas escritas, provavelmente, por outra pessoa, no século II.
Pedro, cujo nome era Simão, era natural de Betsaida, povoado na Galiléia, localiazado às margens do lago de Genesaré, também conhecido como mar de Tiberíades. Era filho de Jonas e pescador de profissão. Tinha, juntamente com seu irmão André e com Tiago e João, filho de Zebedeu, uma pequena frota de barcos pesqueiros.
Junto com seu irmão André, e outros companheiros, desenvolve seu trabalho levando o produto da pesca pelas cidades e povoados das margens do grande lago. Tendo se casado fixa residência em Cafarnaum, um dos mais importantes portos do litoral.
Simão leva uma vida comum de pescador onde se habitua nas expedições de pesca as belezas e aos pavores da natureza, as redes cheias e as redes vazias, a camaradagem e as disputas entre os companheiros. Além das dificuldades para buscar o sustento dos seus, Simão e os companheiros também carregavam o jugo do império romano, e da cúpula judia que cobravam ciosamente seus impostos. O sonho de dias melhores e de uma vida mais justa e feliz para todos enchia os pensamentos e as conversas daqueles homens do mar.
É neste cenário que surge falando ao povo que se reúne nas praias um rabi chamado Jesus vindo do interior da Galiléia do povoado de Nazaré. Simão acompanha as pregações de Jesus junto ao ancoradouro, ele escuta Jesus, mas são ainda apenas palavras para ele.
Então chega sua hora. Simão é surpreendido por Jesus, que vem a ele e lhe descobre algo de sua superioridade extraordinária e excepcional. O anúncio que ouvira do rabi sobre a proximidade do Reino de Deus adquire vida aos seus olhos. Ele reconhece a sua indignidade e o seu pecado.
Simão era de temperamento autoritário, impulsivo, sempre entusiasmado embora às vezes desanimasse com facilidade. Mas era também franco, bondoso e extremamente generoso. E Jesus, que era um exímio "conhecedor" de homens, após olhar longamente para ele diz: "a partir de hoje você vai se chamar Pedro". Mudar o nome para outro mais significativo era freqüentemente mudar de orientação e de modo de viver. E foi assim que Simão, o pescador da Galiléia, deixou para trás toda uma história de vida e iniciou outra vida e uma nova história: agora não mais como Simão, mas como Pedro, o pescador de homens.
Parece não haver uma característica tão propriamente humana, que atraia tanto a eleição divina como a humildade. Deus resiste aos soberbos, mas eleva os humildes.
Simão foi escolhido, e o Senhor Jesus lhe descobre sua vocação de solidez e firmeza pelo novo nome que o designa, Cefas, ou, em nossa língua, Pedro, indicando a rocha sobre a qual o homem prudente edifica sua casa.
São Pedro deixou tudo para seguir a este rabi da Galiléia por veredas ainda inexploradas da vida humana vendo e ouvindo o que muitos profetas e reis quiseram ver, mas não viram, e ouvir, mas não ouviram. Depois de três anos Pedro está em Jerusalém, em um monte na saída da cidade. Pendurado em um poste está o corpo do morto de Jesus de Nazaré. É justamente nesta hora de perda e solidão, que São Pedro enfrenta o grande teste de sua humildade. Ele deve se conformar à fraqueza, e manifesta isto na covardia de sua tríplice negação. Mais tarde, no mesmo mar daquele primeiro encontro, Jesus ressuscitado renova o chamado a Pedro e lhe pergunta por três vezes o seu amor.
Reconciliado e curado de suas feridas, Pedro retorna para Jerusalém onde, reunido com Santa Maria, a mãe do Filho de Deus, Jesus, com os apóstolos e algumas mulheres, instruído por nosso Senhor, espera o cumprimento das promessas com a descida do Espírito Santo. A partir de Pentecostes, Pedro encabeça o vigoroso movimento de evangelização que se verifica até hoje. A evangelização leva ao batismo e este à Igreja, à nossa Igreja que surge assim na história.
Um rude pescador iletrado contando históricas fantásticas não convence a ninguém muito menos ao ponto de assumir um compromisso de vida. O que torna o discurso convincente são os sinais de Poder que o acompanham. Sinais exteriores que nos surpreendem e nos faz reconhecer que estamos diante de algo realmente extraordinário e excepcional, nos faz parar e prestar atenção. Assim as palavras de Pedro, o príncipe dos apóstolos, são apenas a explicação de que os sinais ocorrem em virtude do Espírito Santo doado por aquele Jesus que haviam crucificado, mas que ressuscitara e tendo subido aos céus reina absoluto sobre toda a criação sentado a direita de Deus Pai. É maravilhoso ver como a ação de São Pedro vai fazendo a Igreja crescer ao redor do povo.
Por isso bastava que a sombra de Pedro passasse, para que os doentes fossem curados, e os espíritos malignos expulsos. São Pedro que tivera sua humildade lapidada, reconhece, e proclama sempre, que tudo é obra da graça divina e que só Jesus é o Senhor. Na medida em que a Igreja cresce começa a incomodar, os planos humanos, os quais se confrontam com o plano de Deus.
A cúpula dos judeus desencadeia perseguição aos seguidores de Jesus e proíbe que falem em seu nome. São Pedro tem agora a coragem de Cristo que lhe vem pelo Espírito Santo e longe de se intimidar mantém seu testemunho mesmo diante dos chefes ameaçadores. É cada vez mais um novo Pedro e dócil ao Espírito, abre as portas da Igreja aos não judeus, organiza a hierarquia para poder se dedicar a oração e a pregação, preside concílios onde se esclarecem dúvidas e se estabelecem doutrinas, e viaja em missões para confirmar os irmãos e propagar o Reino.
Acaba por se estabelecer em Roma, Babilônia como ele a chama, a capital do mundo maligno. De Roma São Pedro vai pregando na rede de comunidades, que apoiadas umas nas outras, vão tirando os homens do mar da morte para construírem a Igreja, a arca da nova aliança.
Na próspera cidade tipicamente grega de Tarso na costa mediterrânea na Ásia Menor vivia uma família de judeus, da tribo de Benjamim, observantes rigorosos da Tora, segundo a escola dos Fariseus. Seu filho Saulo educado nesta observância da Lei Mosaica é enviado ainda adolescente para estudar em Jerusalém de modo a obter pelo conhecimento da Mishná e do Talmude o grau de rabino, mestre da Lei, uma posição da maior honra e prestígio para os judeus. Em Jerusalém, ao mesmo tempo em que desfruta o privilégio de estudar na escola do raban Gamaliel, o mestre maior, Saulo, descobre alarmado o crescimento absurdo dos seguidores de Jesus, o rabi da Galiléia, morto, e condenado por blasfêmia. Jesus havia afirmado publicamente que os doutores da Lei não a seguiam corretamente e propusera que buscassem nele o caminho da salvação. Jesus condenara e se colocara como alternativa superior àqueles meios acadêmicos, que Saulo aprendera a venerar desde criança, e que estruturavam toda a vida dos judeus.
A guarda fiel da Tora, a vontade de Deus revelada e entregue ao povo eleito e que consistia na sua própria razão de ser, fora a mais cara ambição dos pais de Saulo, e ele havia herdado com todo ardor. De aluno brilhante Saulo se torna no braço dos fariseus contra os cristãos. Mas o zelo de Saulo é honesto, ele não procura defender interesses e posições pessoais, ele deseja ardentemente ser fiel ao Deus de seus pais e seu Deus. Apenas não conhecera ainda toda a verdade e isto só começará a acontecer depois de um encontro certo dia na estrada para Damasco. Como Pedro, Saulo é um escolhido de Deus, e Jesus se revela a ele com Poder para fazê-lo cair de sua posição. Ele quer se dedicar à defesa das coisas de Deus e assim será pois o que pede recebe, o que procura encontra e ao que bate se abre.
Depois de imensos trabalhos é em Roma que Saulo (Paulo em nosso idioma) deverá assim como Pedro dar o testemunho derradeiro de que se deve amar a Jesus Cristo mais que a própria vida. Sobre este testemunho de sangue destes dois príncipes dos apóstolos se ergue até hoje a Igreja de Roma. Olhando esta perspectiva de dois mil anos de história nos sentimos profundamente gratos por tudo que nosso Deus faz produzir das sementes que eles semearam.
É verdade que São Pedro publicamente renegou a Jesus por três vezes. Mas é verdade também, que por várias vezes publicamente professou sua fé. "Aonde iremos, senhor, se só tu tens palavras de vida eterna?" "Tu é o cristo, o Filho do Deus vivo". "Senhor, tu sabes que te amo".
Foi testemunha da gloriosa transfiguração do senhor, no monte Tabor; e foi ele que, em companhia de João foi encarregado de preparar o cenáculo, para a celebração da páscoa ou a última ceia.
Quando Jesus foi preso, apenas São Pedro, em companhia de São João, teve a coragem de segui-lo. Reconhecido, porém, como um dos discípulos, negou que conhecesse tal homem. Mas nem essa tríplice negação, chorada amargamente por ele, nem a dor e o arrependimento, traduzidos num copioso pranto, diminuíram sua confiança e seu amor ardente pelo mestre. Também o mestre não diminuiu sua ternura pelo discípulo que lhe era tão caro. Ao contrário, demonstrou-a claramente nas perguntas que lhe dirigiu junto ao mar de Tiberíades poucos dias antes de sua ascensão: "Pedro, tu me amas?". E após a resposta afirmativa, com estas palavras "Apascenta meus cordeiros", Jesus o confirmou no primado da igreja e lhe entregou todo o rebanho.
Depois de muitas labutas e sofrimentos, depois de entregar e empregar a vida em fazer o mundo conhecer e amar a Jesus cristo, depois de contribuir para estabelecer a igreja em todo o universo, Pedro viu finalmente chegar o seu fim na terra.
Corria o ano de 64 e ele se encontrava encarcerado. Tiraram-no do cárcere e o levaram para ser crucificado, mas ele conseguiu que os carrascos o pregassem na cruz de cabeça para baixo, porque não se achava digno de ser tratado como seu divino mestre.
A festa de São Pedro, juntamente com a de São Paulo, foi colocada no dia 29 de junho provavelmente para ocupar o lugar de uma antiga celebração pagã, que comemorava nesse dia a festa dos mitos Rômulo e Remo, considerados os pais da cidade de Roma.
ORAÇÃO
"Senhor nosso Deus, dai-nos profunda humildade e grande zelo por tua obra. Que o Espírito Paráclito que convence ao mundo sempre nos acompanhe com os sinais do seu Poder. Que a Igreja edificada sobre o testemunho dos apóstolos unida a Maria Santíssima e a todos os santos em Cristo Jesus possa em cada canto brilhar como um vigoroso e convincente chamado a conversão das trevas em luz... Que tua misericórdia nos permita saber encontrar, como Pedro e Paulo, os caminhos da verdade de Nosso Senhor Jesus, que quer todos os cristãos unidos no sinal da sua paz. Tudo te pedimos pelos méritos de teu Filho, diletíssimo nosso Senhor Jesus Cristo, confiantes no teu amor."

sábado, 3 de outubro de 2009

COMUNIDADE DO BUXAXÁ - COMEMORA FESTA DE SÃO FRANCISCO - LAVRAS -CE




PARÓQUIA DE SÃO VICENTE FERRER-DIOCESE DE CRATO/ COMUNIDADE BUXAXA

CONVITE

NESTE CLIMA PREPARATIVO DO ANO SACERDOTAL E DO ANO CATEQUÉTICO, SOMOS CHAMADOS A PARTICIPAR DA FESTA DO GLORIOSO SÃOFRANCISCO DE ASSIS, BUSCANDO FORMAR ENTRE NÓS O ESPÍRITO MISSIONARIO PROCURANDO APROFUNDAR. CADA VEZ MAIS SOBRE A MISSÃO EM FAMILIA. ASSIM A COMUNIDADE BUXAXA CONVIDA VOCE E SUA EXMA. FAMILIA A PARTICIPAR DOS FESTEJOS DO NOSSO GLORIOSO PADROEIRO SÃO FRANCISCO QUE SE REALIZARA DO DIA 1° AO DIA 11 DE OUTUBRO DE 2009. COM O TEMA: A MISSÃO CONTINUA COM IGREJA DOMESTICA E MISSIONARIA NESTE ANO SACERDOTAL. TODOS OS DIAS DURANTE A FESTA REZAM DO OFICIO DE NOSSA SENHORA AS 05h00min DA MANHÃ E AS 19h00min NOVENA.

CAPELA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - COMUNIDADE CRUZEIRO - LAVRAS -CE





PARÓQUIA DE SÃO VICENTE FERRER- DIOCESE DE CRATO- LAVRAS DA MANGABEIRA/ COMUNIDADE CRUZEIRO. PERÍODO DE 03 A 12 DE OUTUBRO DE 2009.

CONVITE

QUERIDOS DEVOTOS E DEVOTAS DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, NESTE ANO DEDICADO AO SARCEDOTE E A CATEQUESE, VAMOS JUNTOS APRENDER A CAMINHAR, A OUVIR E A AGIR, COM A GRAÇA DO ESPIRÍTO SANTO QUE JESUS CRISTO NOS DÁ, POIS NOSSA MISSÃO É MANTER SEMPRE ACESA A CHAMA DA FÉ NA COMUNIDADE! CELEBRAR A FESTA DE SÃO FRANCISCO É TAMBÉM FAZER ECOAR A BOA NOVA DO REINO DE DEUS! VAMOS NOS UNIR PELA FORÇA DA ORAÇÃO E UNGIDOS PELO ESPÍRITO DA MISSÃOCONSTRUIR UMA IGREJA EM AÇÃO! QUE OS LOUVORES A SÃO FRANCISCO, CONTAGIE OS NOSSOS CORAÇÕES, QUE O AMOR SEJA AMADO POR NÓS, COMO O SANTO DA PAZ O AMOU E QUE A FESTA NOS CONDUZA AO DESPERTAR PARA O DISCIPULADO E A MISSIONARIEDADE. QUE TEM COM TEMA: COM SÃO FRANCISCO, CATEQUISTA DA EVANGELIZAÇÃO, QUEREMOS CAMINHAR PARA O DISCIPULADO. LEMA: VÓS SEREIS OS MEUS DISCÍPULOS, SE SEGUIRDES MEUS PRECEITOS!









CAPELA NOSSA SENHORA DO ROSARIO DO COLEGIO SÃO VICENTE FERRER - LAVRAS - CE



CONVITE

HÁ 85 ANOS POR INSPIRAÇÃO DIVINA, FOI CRIADA NA COMUNIDADE LAVRENSE Á CAPELA EM HOMENAGEM A NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. O COLEGIO SÃO VICENTE E A COMUNIDADE DO ROSÁRIO TEM A GRATA SATISFAÇÃO DE CONVIDAR VOCÊ E DIGNÍSSIMA FAMÍLIA A PARTICIPAREM DE 07 A 09 DE OUTUBRO DOS FESTEJOS À NOSSA PADROEIRA. ESTE ANO COM O TEMA: 85 ANOS DE LOUVORES À MARIA!

PROGRAMAÇÃO

DIA 07/10 PRIMEIRO DIA DE TRÍDUO
05h00min-ALVORADA
06h00min-OFICIO
08h00min-MISSA DE ABERTURA (PADRE EVALDO)
09h00min-VISITA DA IMAGEM A EEFM FILGUEIRAS LIMA
18h00min-RETORNO DA IMAGEM
19h00min-MISSA (PADRE EVALDO)

DIA 08/10 SEGUNDO DIA DO TRÍDUO.
05h00min-ALVORADA
06h00min-OFICIO
08h00min-MISSA DE ABERTURA (PADRE EVALDO)
09h00min-VISITA DA IMAGEM A EEFM FILGUEIRAS LIMA
18h00min-RETORNO DA IMAGEM
19h00min-MISSA (PADRE EVALDO)

DIA 09/10 TERCEIRO DIA DO TRÍDUO.
05h00min-ALVORADA
06h00min-OFICIO
09h00min-VISITA DA IMAGEM AS FAMILIAS DAS RUAS FRANCISCO BATISTA DE ALMEIDA
17h00min-RETORNO DA IMAGEM
18h00min-PROCISÃO PELAS RUAS FRANCISCO BATISTA, RAIMUNDO GOMES, SERGIO BANHOS, BERNARDO PEREIRA. (TRAZER VELAS)
19h00min-MISSA DE ENCERRAMENTO (PADRE JOSÉ FABIANO).


PROGRAMAÇÃO SOCIAL
* RIFA
* PESCARIA
* PECHINCHA
* SERESTA
* MESÃO


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

SÃO FRANCISCO DE ASSIS


04 de outubro - Dia de São Francisco de Assis




Santo dos pobres e humildes e protetor dos animais.
São Francisco de Assis nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181. Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco Bernardone, nome de batismo, tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios. Tentou como o pai seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão. Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos, alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador. Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo". Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaure minha casa decadente". O chamado ainda pouco claro para São Francisco foi tomado no sentido literal, e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o. Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza". Fundou a Ordem dos Frades Menores, que em poucos anos se transformou numa das maiores da Cristandade. Fundou, com Clara de Assis, o ramo feminino da mesma Ordem. Para os leigos que viviam no mundo, mas desejavam ser fiéis ao espírito de pobreza e participar das graças e privilégios da espiritualidade franciscana, fundou a Ordem Terceira. A devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização". Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus. O amor de Francisco tem um sentido profundamente universalista. Ninguém como ele irmanou-se tanto com todo o universo: foi irmão do sol, da água, das estrelas, das aves e dos animais. O "Cântico ao Sol", em que proclama seu amor a tudo que existe, é uma das mais lindas páginas da poesia cristã. Canonizado em 1228 por Gregório IX, sua festa é celebrada a 4 de outubro.


Oração de São Francisco de Assis

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna.