Beatificação de Wojtyla: três dias de oração e lembrança Programa é apresentado oficialmente à imprensa ROMA, sábado, 30 de abril de 2011 (ZENIT.org) - Três dias de oração e lembrança marcam a beatificação de João Paulo II, a se realizar neste domingo, 1° de maio, cujo programa foi apresentado ontem pela Santa Sé em coletiva de imprensa. "Cada uma das três celebrações da beatificação - afirmou Marco Frisina, diretor do Ofício Litúrgico do Vicariato de Roma - se caracteriza por alguns elementos particulares que buscam expressar a riqueza da personalidade do novo beato e, ao mesmo tempo, o grande impacto que seu pontificado teve na diocese de Roma e no mundo inteiro." Sábado, 30 de abril No Circo Máximo, o encontro para a vigília está marcado para as 18h. A atividade será realizada em dois momentos: celebração da Memória e celebração do Santo Terço. No palco, será exposta uma reprodução de 'Maria Salus Populi Romani', padroeira da cidade de Roma, diante da qual alguns representantes das paróquias e capelanias diocesanas colocarão velas. Uma montagem de vídeo recordará os últimos meses do pontificado de João Paulo II, marcados particularmente pelo sofrimento, ao término do qual oferecerão seu testemunho dois dos mais estreitos colaboradores do Papa: Joaquín Navarro-Valls, diretor da Sala de Imprensa entre 1984 e 2006, e o cardeal Stanisław Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e secretário pessoal de João Paulo II. Seguirá o testemunho da Irmã Marie Simon-Pierre, cuja cura milagrosa abriu caminho para a beatificação, e de alguns jovens de Roma, coletados em breves gravações. O final da primeira parte será marcado pelo canto "Totus tuus", composto por Dom Frisina para o 50° aniversário da ordenação sacerdotal de João Paulo II. A segunda parte constará da celebração dos mistérios luminosos do Santo Terço, introduzidos precisamente pelo Papa João Paulo II. Depois haverá uma introdução do cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, que apresentará uma síntese da personalidade espiritual e pastoral do beato; também se rezará o Terço, em conexão ao vivo com 5 santuários marianos espalhados pelo mundo. Bento XVI, em conexão do Palácio Apostólico, recitará a oração final e dará a benção apostólica a todos os participantes. "Noite branca" de oração "Roma - explicou Walter Insero, responsável pelo escritório de comunicações sociais do Vicariato de Roma - viverá pela primeira vez uma 'noite branca de oração'. A partir das 23h, para os peregrinos que desejarem, em 8 igrejas do centro histórico será possível rezar até o amanhecer." Haverá um esquema comum para a oração nas 8 igrejas, segundo o qual se alternarão leitura e meditação da Palavra de Deus; silêncio e adoração eucarística; leitura de alguns textos de João Paulo II dirigidos aos jovens; e também testemunhos de alguns jovens, cantos realizados por grupos juvenis, recitação do Terço da Divina Misericórdia. "Até o amanhecer - concluiu Insero -, graças à disponibilidade de muitos sacerdotes que aderiram, os peregrinos poderão experimentar a misericórdia de Deus, celebrando o sacramento da Reconciliação." Domingo, 1º de maio A liturgia da beatificação, prevista para as 10h, será precedida por uma hora na qual, explicou Dom Frisina, "rezaremos juntos a Coroa da Divina Misericórdia, uma devoção introduzida por Santa Faustina Kowalska e muito querida pelo Beato João Paulo II". Na celebração, estarão presentes 87 delegações oficiais de diversos países. Concelebrarão com o Papa apenas os cardeais presentes, aos quais se unirá o Pe. Mieczyslaw Mokrzycki, de 1995 a 2005 segundo secretário de João Paulo II. O cálice da celebração será o que João Paulo II usava habitualmente nos últimos anos do seu pontificado, e os ornamentos foram confeccionados também durante o pontificado de Wojtyla. O rito da beatificação propriamente dito está previsto para depois do ato penitencial. O cardeal Agostino Vallini, enquanto vigário geral para a diocese de Roma, parte envolvida no processo de beatificação de João Paulo II, fará a petição formal e lerá alguns traços biográficos do Servo de Deus, que constituem uma síntese dos motivos que levaram à sua beatificação. Imediatamente depois, o Papa pronunciará a fórmula da beatificação. Nesse momento, será retirado o véu que cobre a reprodução de uma fotografia de João Paulo II de 1995. Depois serão colocadas no altar as relíquias do novo beato. Ao término da Celebração Eucarística, o Papa entrará na Basílica, junto aos cardeais, para venerar o féretro com os restos do beato. Seguirão as autoridades e delegações oficiais e depois começará o fluxo de fiéis, que poderão desfilar até a tarde ou inclusive durante a noite, se necessário, até as 5h da manhã da segunda-feira, 2 de maio, quando começarão as atividades para preparar a Praça de São Pedro para celebração de ação de graças.
Segunda-feira, 2 de maio Os três dias de oração concluirão com a primeira Missa celebrada em homenagem ao novo Beato - cuja intercessão será invocada pela primeira vez na Igreja -, presidida pelo secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, às 10h30. Os textos litúrgicos serão os próprios do novo beato: a passagem de Isaías sobre o mensageiro de anúncios alegres; o capítulo 8 da Carta aos Romanos, com a invocação "Quem nos separará do amor de Cristo?"; e a passagem do Evangelho de João na qual Jesus pergunta a Pedro: "Tu me amas?".
A celebração terminará com o canto do 'Regina Coeli'. (Por Chiara Santomiero)
Segunda-feira, 2 de maio Os três dias de oração concluirão com a primeira Missa celebrada em homenagem ao novo Beato - cuja intercessão será invocada pela primeira vez na Igreja -, presidida pelo secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, às 10h30. Os textos litúrgicos serão os próprios do novo beato: a passagem de Isaías sobre o mensageiro de anúncios alegres; o capítulo 8 da Carta aos Romanos, com a invocação "Quem nos separará do amor de Cristo?"; e a passagem do Evangelho de João na qual Jesus pergunta a Pedro: "Tu me amas?".
A celebração terminará com o canto do 'Regina Coeli'. (Por Chiara Santomiero)
Nenhum comentário:
Postar um comentário